Revista Nerd
sábado, 8 de dezembro de 2007
MARVEL - 40 anos no Brasil


Desde o longinquo ano de 1968, estamos na companhia dos personagens do universo Marvel em nosso dia a dia. Desde a retomada das adaptações de quadrinhos(iniciada com Blade e consolidada com o primeiro filme dos X-men) temos uma atenção maior, bem diferente do que era. Em 68 com a distribuição dos numeros zero de diversos gibis da Casa das Ideias(famoso apelido da Marvel) nos postos Shell iniciou a saga da editora em terras tupiniquins. Apesar dos herois chegarem por aqui com um relativo atraso(a estreia do Quarteto Fantastico nas Hqs se deu em 1961) a estrategia da EBAL(Editora Brasil America Limitada) foi um sucesso, com as edições posteriores sendo vendidas em banca.

A febre Marvete tomou conta da epoca com a exibição dos desenhos "desanimados",na verdade uma animação bem pobre mas que bebia nas historias classicas da editora. Os temas musicais desses desenhos ainda hoje são lembrados com uma dose de saudosismo. Foi um enorme sucesso e aplainou o caminho da editora gringa no Brasil. Com titulos lançados basicamente calcados em 5 personagens prinicipais das animações (Capitão America, Namor, Homem de Ferro, Thor & Hulk) alem do Homem Aranha que teve um desenho feito com recursos melhores, e teve um titulo lançado meses depois. Apesar do trabalho competente para a época a EBAL cometeu um delize imperdoavel: não lançou nada dos X-men, erro reparado pela GEP(Grafica Editora Penteado) anos mais tarde.

Em 1975 os herois Marvel foram para a Editora Bloch, com direito a um incentivador televisivo: O Capitão Asa da extinta tv Tupy com patrocionio da Pullman, onde os desenhos desanimados forma exibidos pela ultima vez com dublagem original.

Na tv a Marvel apostava suas fichas em duas séries: O Homem Aranha(com Nicholas Raymond) que durou poucos episodios e no dramalhão Hulk, que rendeu 5 temporadas, longas metragens e hoje é cult.Alem das series, filmes pra tv com o Capitão America e uma outra serie animada do Homem Aranha(que contava com a participação de Flama e do Homem de Gelo) eram as opções para os fãs. Nessa epoca, no final dos anos 70, a RGE(Rio Grafica Editora) comandava os quadrinhos da Marvel com as revistas Incrivel Hulk, Homem Aranha, Quatro Fantasticos e Almanaque Marvel, mas devido a problemas de valores referentes a direitos autorais perdeu seus titulos para a Editora Abril.

A Abril começou com Capitão America e Herois da Tv(titulo auto explicativo) e em 1982 lançou a mais querida revista Marvel no Brasil: Superaventuras Marvel. Seu mix era composto das melhores historias ja feitas na casa das Ideias, como o Demolidor de Frank Miller, X-men de Claremont & Byrne entre outros. Dois anos depois lançaria Homem Aranha e Incrivel Hulk, dois titulos muito queridos. Em 87 a revista Herois da TV deixaria de ser publicada para o lançamento de X-men. Em 92 a Editora Globo lançou alguns titulos menores que durariam poucas edições.Com o sucesso do desenho X-men que passava na Globo, os titulos mutantes tiveram um boom enorme, chegando a representar 70% dos lançamentos. Em 1999 a editora Abril lançou hqs em papel especial com 160 paginas ao preço exorbitante de R$9.90, estrategia que afastou leitores e acabou por finalizar a publicação da Marvel nela. Em 2001 a Panini Comics assumiu a Marvel e vem desde a epoca mantendo seus titulos com uma qualidade impecavel apesar das historias atuais serem bem abaixo do esperado.
Marvel completa seus 40 anos com quadrinhos, filmes e toda a parafernalia possivel.

E pensar que tudo começou com gibis distribuidos em um posto de gasolina...

Sasquash Cavalera
posted by Revista Nerd @ 09:30   0 comments
OS MAIORES CLÁSSICOS DOS 40 ANOS MARVEL
Tenho uma modesta gibiteca (umas 3 mil HQs), mas entre elas estão quase todos os grandes clássicos (tanto Marvel, quanto DC e mais alguns independentes). Sempre tive certa preferência pela Marvel, mas reconheço as qualidades do material de outras editoras, quando elas existem. Aliás, o melhor escritor dessa mídia que conheço tem sua carreira principalmente pela DC: Alan Moore.

O Sasquash, editor desse pequeno blog, me propôs que fizesse uma matéria comentando os maiores clássicos da Marvel. É muita coisa, por isso, dividi a matéria em vários tópicos, comentando cada saga separadamente.

Que histórias escolher? Pô... tentem resumir 40 anos numa matéria.... meu critério foi o seguinte: só falo o que vi! Minha cultura no universo que critico é pequena? Verdade! Mas pelo menos TUDO o que eu falo, eu li... Por isso deixei muita história elogiada pelos fãs (Saga de Korvac nos vingadores, por exemplo....) de fora da matéria.... não conheço!
Quando chego na parte ultimate (Millenium, no Brasil)... não sabe o que é? – vamos lah!

Nos anos 2000 a Marvel resolveu criar um novo universo com seus personagens, mais atual, visando o conquistar as pessoas que ainda não liam HQs. Como assim? Bom? Pra se ter uma idéia – a primeira história é o surgimento do Homem Aranha Ultimate atualizado – por exemplo, nessa versão o Peter é picado por uma aranha geneticamente modificada (como no filme) e, não uma aranha radiativa, como na HQ original.

A idéia, que à principio parecia idiota e puramente caça-niquel, se mostrou bastante gratificante em alguns momentos... se pensar bem, na média ta melhor (ou pelo menos não perde em qualidade) da maioria do Universo Original

Continuando: Quando chego na parte ultimate (Millenium, no Brasil), optei por selecionar pelo menos 1 história de cada grupo e mais alguns Crossovers (encontro de personagens de revistas diferentes)!

Ah, e tá cheio de spoiler, portanto, cuidado! A única grande história que deixei de fora foi Guerra Civil (porque ainda está sendo publicada e não quero estragar a surpresa de quem ainda não leu). Use esta matéria como um pequeno guia se quiser se aprofundar um pouco mais no Universo Marvel.


QUARTETO FANTÁSTICO (PRIMEIRAS HISTÓRIAS)
Texto: Stan Lee
Desenhos: Jack Kirby

O Quarteto Fantástico apareceu pela primeira vez no Brasil na revista do Demolidor, publicada pela Ebal a partir de 1969. Em 1970, foi lançada a revista própria dando sequência às estórias. A revista durou até 1972. Depois de um curto período pela GEA, o Quarteto retornou à Ebal, que continuou as aventuras na revista do Homem-Aranha, que teve o último número publicado em janeiro de 1975. Nas revistas do aracnídeo foram publicadas pela primeira vez no Brasil as famosas histórias da "Trilogia de Galáctus","Inumanos", "Pantera Negra" e outros clássicos do Quarteto produzidos pela dupla Stan Lee/Jack Kirby.

Os superpoderes do Quarteto Fantástico foram adquiridos quando um foguete experimental projetado por Reed Richards atravessou uma tempestade de raios cósmicos durante seu teste de vôo. Depois da aterrisagem forçada de volta a Terra, os quatro tripulantes da nave descobriram-se transformados, portando novas e bizarras habilidades.

Reed podia agora esticar seu corpo para deixá-lo em qualquer formato praticamente. Sua noiva Susan Storm ganhou a habilidade de tornar-se invisível à vontade. (Só mais tarde, ela desenvolveu a habilidade de projetar campos da força, de criar objetos invisíveis, e de tornar objetos visíveis invisíveis). Seu irmão mais novo, Johnny Storm, adquiriu o poder de controlar o fogo, disparar rajadas incendiárias e voar. Por último, o piloto Ben Grimm foi transformado em um monstro rochoso, dotado de força incrível e cuja carne é quase invulnerável.

Ao final do primeiro arco o grupo enfrenta o primeiro vilão: o Toupeira.


QUARTETO FANTÁSTICO (TRILOGIA DE GALACTUS)
Texto: Stan Lee
Desenhos: Jack Kirby

Chamada assim, porque todo o arco de Galactus se passa em apenas 3 edições. Essa saga mostra a chegada do Surfista Prateado à Terra. Descobre-se que ele é o arauto de uma entidade muito mais perigosa, chamada Galactus – Um Ser gigantesco que precisa “devorar mundos inteiros” para poder sobreviver. Norin Radd (o Surfista Prateado) aceitou ser o arauto do Galactus para tentar poupar seu próprio mundo de ser devorado pelo Galactus. Ele então procura outros mundos (prefere sempre os mundos sem vida) para “alimentar” seu chefe. Continuando, chegando à Terra ele decide entregá-la ao Galactus e entra em combate – e vence o Quarteto. Quando tudo parecia perdido, Alicia Masters (namorada cega do Coisa) mostra para Norin Radd que vale a pena lutar pela existência da Terra. Ele decide então ajudar o quarteto a lutar contra o Galactus. Parte em direção ao Planeta natal do Devorador de Mundos para buscar o Nulificador Total que é a única forma de derrotá-lo. Eles vencem a batalha, mas Galactus lança um feitiço que impede o Surfista de deixar a Terra, tornando-o um exilado permanente aqui. (Mais tarde descobre-se que ele pode deixar o planeta se quando sair estiver separado de sua prancha).

A história é um clássico porque introduziu 2 personagens hoje clássicos do Universo Marvel. O fato de todo arco se passar em apenas 3 edições é um atestado da fluidez e da dinâmica da história. Se por um lado os diálogos bolados por Stan Lee hoje estão um pouco datados, por outro lado o ritmo perfeito da história ainda garante prazer na leitura.


Quarteto Fantástico (#239 até #247)
(republicado no Brasil numa edição chamada Grandes Clássicos Quarteto Fantástico 01 – Panini)
Texto e desenhos: John Byrne

A fase do John Byrne nas história do Quarteto é considerada por muitos como a melhor da revista até hoje. Nessa sequência de histórias, o Quarteto Fantástico encontra a famosa Tia Petúnia de Ben, salva o lar dos Inumanos, alia-se ao Pantera Negra pra deter uma ameaça em Wakanda, ajuda o Dr. Destino a recuperar o governo da Latvéria e, o mais importante: salva Galactus da morte.

Esta seqüência de histórias em que Reed decide salvar a vida do Devorador de Mundos é talvez a mais importante de sua passagem pelo título do Quarteto. Mostra o nível de altruísmo de Richards e nos mostra como deve agir um verdadeiro herói.

Mais tarde Reed foi levado à julgamento por ter feito isto (afinal, salvando Galactus ele está pondo em risco a vida de milhões de seres vivos.

No arco de histórias em que Destino pede auxílio a seus inimigos para retomar o poder na Latvéria, Byrne dissocia a imagem de vilão de Von Doom do fato de ele ser um ótimo governante. Argumenta que é perfeitamente possível que uma pessoa seja um tirano, mas que governe seu país dando segurança e comida ao povo. Quis também mostrar que Doom se iguala a grandes tiranos de nossa história que eram adorados por seu povo, principalmente em razão do aspecto mítico que sua figura representa.

A história com os Inumanos culminou em uma grande mudança: a raça de seres superpoderosos criada por Jack Kirby passa a viver na Área Azul da Lua. Os Inumanos são personagens que raramente estão sob os holofotes, mas representam as raízes da Marvel, são ícones que os autores geralmente não gostam muito de modificar drasticamente. Mas é isso que faz de um autor convencional um autor genial: saber ousar sem cair no ridículo, sem dar com os burros n’água.


VINGADORES (PRIMEIRAS HISTÓRIAS)
Texto: Stan Lee
Desenhos: Jack Kirby

Na história, Loki, o Deus Asgardiano da trapaça, traçou uma vingança contra seu meio-irmão Thor, atraindo o Hulk para concretizar seu plano. Loki enviou um pedido de socorro para Thor, que também foi recebido pelo Homem-Formiga, a Vespa e o Homem de Ferro. Após derrotarem Loki, o Homem-Formiga conclui que os cinco trabalharam bem juntos e sugeriu que eles formassem uma força conjunta. A Vespa nomeou o grupo e assim nasciam Os Vingadores.

A escalação da equipe mudou quase que instantaneamente: o Homem-Formiga se tornou o Gigante, e o Hulk, ao perceber o quanto os outros temiam sua personalidade instável, deixou-a ao final da segunda edição. A tentativa de conter o Hulk levou os Vingadores a combater Namor, O Príncipe Submarino, e isso por sua vez, levou a equipe ao primeiro marco em sua história - o retorno do Capitão América no #4 (Março de 1964). O patriótico herói dos anos 1940 foi encontrado congelado em animação suspensa desde o fim da Segunda Guerra Mundial. E precisava de um lugar onde pudesse se ajustar já que era um homem afastado décadas de seu tempo.

O Capitão América se uniu à equipe iniciando uma quase indelével associação. Mesmo quando a liderança foi tomada por outros, Capitão América sempre foi o comandante tático dos Vingadores em campo e poucos hesitam em obedecer suas ordens.

Os membros originais a participar dos Vingadores são conhecidos como "membros fundadores", responsáveis pelo bom nome da equipe. Capitão América ganhou o título de "membro fundador" no lugar do Hulk. Juntos, os Vingadores combateram vilões como o inimigo do Capitão América do tempo da guerra Barão Zemo; a vilania do viajante do tempo Kang, o Conquistador; Conde Nefária e os Homens Lava.

O próximo marco foi em Avengers #16, no qual todos os membros deixaram a equipe com exceção do Capitão América. Eles foram substituídos por Gavião Arqueiro, a Feiticeira Escarlate e Mercúrio; todos ex-vilões que queriam começar uma nova vida.


VINGADORES (A GUERRA KREE-SKRULL)
Texto: Roy Thomas
Desenhos: Neal Adams, John e Sal Buscema

Uma guerra entre Krees e Skrulls - duas poderosas raças alienígenas - está prestes a começar. Como nosso planeta encontra-se no meio do conflito, cabe aos Vingadores impedir que uma tragédia aconteça.

Apesar de os irmãos Buscema terem contribuído com esta saga da Marvel, fazendo uma arte competente, sem dúvida são os desenhos de Adams que saltam aos olhos. Quem conhece seu trabalho nos títulos Lanterna Verde / Arqueiro Verde e Batman já sabe o que encontrar. Desde a diagramação dos quadros até a feição dos personagens, tudo parece ganhar mais vida com o traço dele. Destaque para o momento em que Visão perde a sua clássica paciência de andróide!

A trama de Roy Thomas pode parecer bem simples a princípio: guerra iminente + terra em perigo = Vingadores salvam a terra. Mas não é bem por aí. A Guerra Kree / Skrull apresenta várias surpresas para o leitor, inclusive a presença de personagens inesperados - e um final idem! Ao final de A Guerra Kree / Skrull, o leitor vai entender por que esta é uma das melhores sagas dos Vingadores.


VINGADORES (A QUEDA)
Texto: Brian Michael Bendis
Desenhos: David Finch

Esta saga mostra o fim dos Vingadores. Nela,morrem três membros clássicos da equipe,o andróide Visão,o segundo Homem-Formiga (Scott Lang) e o Gavião Arqueiro. A história mostra a mansão dos heróis sendo destruída,eles sendo atacados pelos Krees (aliens,que são velhos inimigos do grupo), a Mulher-Hulk enlouquecendo e agindo como o Hulk por um breve período,entre outros fatos.São convocados todos os heróis que já participaram do grupo para ajudar na situação. No fim da história descobre-se que tudo foi feito pela Feiticeira Escarlate,membro da equipe,que havia perdido o controle sobre seus poderes de alteração da realidade. Após derrotarem a colega,os Vingadores a deixam com o vilão Magneto, pai da heroína, para que ele a leve até Genosha, para ser tratada por Charles Xavier. Os acontecimentos dessa história, levam até a saga Dinastia M.

Muitos discutem as qualidades dessa história. Mas merece entrar para a lista simplesmente porque marcou o fim de uma era na revista. Saíram da equipe personagens clássicos como o visão (hoje nos Jovens Vingadores) e o Gavião Arqueiro (um dos preferidos dos fãs). E a história? É divertida, bem contada (um pouco forçada em certos momentos), mas tem um final emocionante. Melhor parte? Quando cada membro da equipe fala qual seu momento preferido na história do grupo!


VINGADORES (DINASTIA M)
Texto: Brian Michael Bendis
Desenhos: Oliver Coipel

Minissérie lançada em 2006 pela Marvel, envolvendo os Novos Vingadores e os X-men. Os acontecimentos se passam logo após os eventos de Planeta X e Vingadores: A Queda.

Enquanto os os X-men e os os Vingadores decidem o futuro da agora insana insana Feiticeira Escarlate, ex-vingadora e heroína mutante, , Pietro se encontra com o pai, Magneto, em em Genosha para tentar salvar a vida de sua irmã gêmea. O pai diz que não pode fazer nada. Ele sai inconsolável. Minutos depois, os heróis chegam para poder encontrar Wanda, visto que não há outra solução. O O Homem-Aranha é o primeiro a pressentir o que vai acontecer. Quando Charles Xavier desaparece de suas vistas, os X-Men e os Vingadores vão atrás de quem havia feito aquilo. Chegando perto de uma igreja em ruínas, eles vêem um clarão que envolve a todos. Peter acorda confuso, com seu filho chorando e sua mulher, Gwen Stacy, o manda cuidar do menino.

A partir daí, todos tem vidas diferentes. Peter é casado com Gwen. A Miss Marvel é uma grande heroína que persegue vilõescomo Gambit. Seu namorado, Magnum, se encontra em uma entrevista com com Cristal em seu programa de TV. Scott é casado com com Emma Frost. Tony Stark é um humano poderoso com várias indústrias, onde trabalham Hank Macoy e Henry Pim. Sam WIlson é um detetive que tenta descobrir os segredos do revoltoso revoltoso Luke Cage e sua gangue de humanos. E, por sua vez, Wolverine faz parte de um grupo da Shield, companheiro de Jessica Drew, Groxo, Mística,Vampira e Noturno. O problema é que Wolverine se lembra de toda a sua vida, até mesmo de Wanda e sua insanidade.

Fugindo da SHIELD, James se joga do porta-aviões e foge à procura de qualquer herói para dizer o que estava havendo. Ele pega a revista The Pulse e vê que o mundo é uma utopia mutante. Quando sua equipe aparece para levá-lo de volta, ele foge e é salvo por por Manto, que o leva para a resistência humana de Luke Cage. Lá ele vê heróis como a Gata Negra, Punho de Ferro e o Cavaleiro da Lua. Também encontra o falecido falecido Gavião Arqueiro, pessoa a quem não esperava encontrar. Ele contou toda a história, mas quase que não acreditavam, nem mesmo Clint Barton. Foi aí que Luke apresentou apresentou Layla Miller. Ele contou que ela veio com a mesma história e que contou sobre a esposa e a filha de Luke, coisa que ele acreditou ser real. Quando todos concordaram, foram atrás de Emma para poder salvar o mundo. Layla usou seus poderes e então Emma se lembrou de tudo.

A partir daí, Layla usou seus poderes em Scott. Quando foi a vez de Peter Parker, não aguentou o impacto e ele sentiu novamente a perda de Gwen, um filho e do Tio Ben, que estava vivo na Dinastia. Decidiu que iria matar Wanda e seu pai, custe o que custasse. Outros que foram relembrados foram Miss Marvel, Tony Stark, Kitty Pride, que havia se tornado professora; ; Matt Murdock e e Jenny Walters, advogados; e o Dr. Estranho, psiquiatra. Não ajudaram ajudaram Steve Rogers, pois o mesmo estava velho, pois não tinha se congelado. Os membros da equipe de Wolverine também foram relembrados pois tentaram atacar os heróis.

Foi aí que decidiram atacar de vez. Atacaram na hora da festa onde estavam presentes vários convidados, entre eles o o Pantera Negra, Tempestade, Genis-Vell, Dr. Destino e Namor. Na luta, Wanda desapareceu e o Dr. Estranho conversou com ela. Foi aí que ele viu, em imagens feitas por Wanda, que quem tinha iludido ela havia sido Pietro. O Gavião Arqueiro entrou e a acertou. Perguntou o porquê de sua morte e ela disse “Eu o ressussitei, não é?” o William desmaterializou e ele sumiu. Enquanto isso, Magneto se lembrou de tudo e foi atrás de Pietro. Matou o filho que foi rescussitado por Wanda. Ela disse muitas coisas, e por fim, falou "Chega de mutantes". Um clarão veio de novo e, quando, voltou ao normal, 90% dos mutantes haviam perdido os seus poderes.

Pensei muito se deveria colocar essa história aqui. Mas o conceito em si é tão bacana (pô... cada personagem tem que escolher entre sua vida real e a vida dos seus sonhos) que, mesmo que o desenvolvimento dado por Bendis fique aquém do esperado, ainda é legal ver detalhes legais, como as novas vidas do Peter, do Ciclope, etc. Os desenhos de Coipel são limpos e eficientes. Vale a conferida!


JOVENS VINGADORES
Texto: Allen Heinberg
Desenhos: Jim Cheung

Os Jovens Vingadores é um time de adolescente do Universo Marvel que usam seus dons para deter vilões. Eles são considerados os pretensos heróis a serem os futuros futuros Vingadores.

O Rapaz de Ferro veio do futuro pois descobrira que estava destinado a se tornar tornar Kang, o Conquistador e juntou uma equipe para refazer a equipe dos Vingadores, antes destruída pela saga Vingadores: A Queda. Ele veio e entrou na Torre Stark para obter informações de novos heróis adolescentes. assim ele baixou o software do Vingador morto morto Visão. Encontrou os heróis heróis Hulkling, , Asgardiano e o super-soldado Patriota.

Eles enfrentaram algumas batalhas, e em um de seus fracassos receberam a ajuda de de Kate Bishop e de de Cassie Lang. Logo depois disso, Rapaz de Ferro deixou a equipe e Visão tomou o seu lugar usando sua armadura como novo corpo. Enfrentaram vilões como Kang Mr. Hide e o o Super Skrull.

Outra história que não sabia se merecia ser incluída aqui. Sei que é bem recente e que é cedo pra chamar de clássico. Mas de novo o conceito e o desenvolvimento dos personagens é tão interessante que vale um destaque. A Sacada de trazer uma versão “do bem” do Kang pro nosso tempo afim de impedir que o mesmo se torne um vilão e a resolução da história são de inteligência vista poucas vezes nos quadrinhos de super-heróis.


Thor (Fase Walt Simonson)
(republicado pela Panini como Os Maiores clássicos do Poderoso Thor)
Texto e Desenho: Walt Simonson

O primeiro ano de Walt Simonson à frente da revista do Deus Nórdico é considerado pelos fãs como a melhor fase da revista até hoje.

Entre os grandes momentos está o surgimento de Bill Raio Beta, o encontro com Eilif, o último viking, e o início dos preparativos de Surtur para a guerra contra o Reino Eterno.

Excetuando-se a época de Stan Lee e Jack Kirby, o Poderoso Thor nunca teve histórias tão fantásticas quanto as concebidas por Walt Simonson.

Logo em sua estréia, Simonson apresenta a melhor criação de sua passagem pela revista: Bill Raio Beta, o alienígena que sacrificou sua "humanidade" para salvar seu povo, tem a nobreza e o coração de um legítimo deus e mostra isso ao erguer Mjolnir, o martelo de Thor.

Em duas frenéticas lutas, o leitor presencia tanto a vontade de vencer a todo custo de ambos, como a camaradagem e a admiração entre eles.

A seguir, Thor encontra Eilif, o perdido, e junto a este, combate o dragão Fafnir, que tem como único pensamento destruir o filho de Odin.

Num momento extremamente tocante, Eilif sacrifica-se para possibilitar a derrota da besta. Logo depois, Thor se ajoelha e chora, abraçado ao corpo sem vida do último viking.

Este é um dos melhores aspectos de Simonson à frente do personagem. Ainda que seja um deus de Asgard, imortal e orgulhoso de sua herança e poderes, Thor nunca antes foi mostrado tão heroicamente, tão sincero e tão humano.

Outro aspecto que o roteirista trabalhou com mestria foi o panteão de deuses nórdicos: Odin, Loki, Sif, Karnilla, Volstagg, Hogun, Fandral, Encantor, Executor, Lorelei e principalmente Balder, o bravo.

Assim como o texto, a arte também é excelente, e apesar dos belos desenhos, é na narrativa que Simonson dá um verdadeiro show. Ela flui em ritmo alucinante página após página, conectando fatos aparentemente sem relação e elevando a tensão ao máximo, ficando praticamente impossível parar de ler alguma trama no meio.

Mesmo com tanto já mostrado - como os pequenos interlúdios a cada capítulo -, somente nas quatro últimas aventuras o leitor é agraciado com o vislumbre do mais fino material produzido pelo artista. A pior ameaça a ser enfrentada pelo Reino Eterno, o elemental do fogo Surtur.
Genial!


HOMEM ARANHA (A MORTE DE GWEN STACY)
Texto: Gerry Conway
Desenhos: John Romita e Gil Kane

Na primeira parte, o Homem-Aranha enfrenta a ação terrorista do Dr Octopus, o que acaba por causar a morte do Capitão Stacy. Deste mesmo período, duas aventuras que contam o derradeiro confronto entre o herói e o Duende Verde original, e as conseqüências trágicas deste embate para Peter Parker, Gwen Stacy e Norman Osborn.

As três primeiras aventuras, as dos confrontos do Aranha com o Dr. Octopus pelos arranha-céus de Nova York, estabeleceram um padrão de qualidade para as seqüências de ação. Estas páginas lançaram o desafio de serem superadas por uma nova geração de desenhistas e arte-finalistas. As criações dos mestres John Romita e Gil Kane constituíram um elevado patamar de referência para os artistas que, anos depois, procuraram desenvolver trabalhos originais para o Homem-Aranha. As duas aventuras seguintes, que contam as mortes do Duende Verde original e de Gwen Stacy, são marcantes pela ousadia e dramaticidade. Desde de principio da década de 1960, Stan Lee estabeleceu roteiros e heróis marcados pela instabilidade e fragilidade. Os personagens por baixo das máscaras passaram a ser relevantes por seus medos e contradições, muitas vezes nada admiráveis.

Imediatamente posterior ao confronto com Proteus na Ilha Muir, a saga começa com os X-Men voltando à Mansão X e reencontrando, após um longo período, seu mentor Charles Xavier. Quase simultaneamente, começam os ataques do Clube do Inferno aos membros da equipe.



VINGADORES (HERÓIS RENASCEM)
Texto e Desenho: Rob Liefeld

Na saga Massacre que envolveu todos os heróis Marvel, o Capitão América encontrou seu fim no confronto com Massacre (no especial Massacre Marvel), assim ele, o Quarteto Fantástico, Vingadores e outros se sacrificaram para derrotar a ameaça.
Mas na verdade o Capitão e todos os outros não haviam morrido. O pequeno Franklin Richards inconscientemente fez uso de seus poderes e criou uma nova realidade, onde os heróis reviveram seu passado com algumas diferenças. Essa foi a saga Heróis Renascem. Graças a interferência dos Celestiais, a um vínculo entre o Hulk da Terra e o Dr. Banner que estava no novo mundo, e aos poderes de Franklin, a verdade foi descoberta e todos puderam retornar a Terra.

Este entrou pra lista como exemplo máximo de como NÃO se fazer uma HQ. A história é forçadíssima e fraca, os desenhos são medonhos: Liefeld inventou uns 6452 novos músculos no corpo humano, o peitoral do Capitão América tem uns 50 cm de raio, etc... Cortesia do pior roteirista e pior desenhista da história das HQs!


X-MEN (A SAGA DA FENIX NEGRA)
Texto: Chris Claremont
Desenhos: John Byrne

Imediatamente posterior ao confronto com Proteus na Ilha Muir, a saga começa com os X-Men voltando à Mansão X e reencontrando, após um longo período, seu mentor Charles Xavier. Quase simultaneamente, começam os ataques do Clube do Inferno aos membros da equipe.

Para piorar, após meses sendo influenciada telepaticamente por Jason Wyngarde, Jean Grey é dominada pelo vilão e volta todo o poder da Fênix contra seus amigos.

Depois de duelos telepáticos, ataques mortais de Wolverine e uma boa dose de pancadaria, Jean liberta-se do domínio de Wyngarde, mas não sem um alto custo: ela perde completamente o controle de suas emoções e transforma-se na Fênix Negra.

É uma aventura que empolga do início ao fim. O texto de Claremont é consistente, mas sem perder a agilidade, enquanto a bonita arte de Byrne mescla ação desenfreada com instantes extremamente dramáticos (como a trágica conclusão!)


X-MEN (E DE EXTINÇÃO)
Texto: Grant Morrison
Desenhos: Ethan Van Sciver

Xavier percebe a existência de um mutante muito poderoso agindo na América Central e convoca Ciclope e Wolverine que estão voltando de uma missão pra passar no local pra investigar. Descobre-se a Existência de Cassandra Nova Cassandra que era apenas um feto quando foi morta por seu irmão gêmeo, Xavier, ainda dentro do últero. Anos mais tarde, sua mente retorna e começa a vagar pela Terra, a procura de seu irmão. Ela o encontra junto com os X-men mina sua mente. Ela faz parecer que Xavier se voltou contra seu ideal. Pouco tempo depois, vai para o espaço atrás dos Sh´iars, levando consigo os Diários da Sina.

Quando retorna de sua viagem, ela ataca os X-Men e faz com que dois Sentinelas selvagem atacassem Genosha, matando milhares e destruindo o paraíso mutante. Ela foi detida, mas suas marcas são vistas até hoje pelos X-Men.




UNIVERSO ULTIMATE
HOMEM ARANHA (SAGA SEXTETO SINISTRO)
Texto: Brian Michael Bendis
Desenhos: Mark Bagley

Um enlouquecido Norman Osborn (sempre ele) e mais 4 supervilões (Kraven, Dr. Octopus, Electro e Homem Areia) fogem de suas prisões de segurança máxima na Shield e juntos eles seqüestram o Homem Aranha e tentam uma vingança contra Nick Fury, culminando numa batalha contra os Supremos nos jardins da Casa Branca!

É a versão ultimate de um grupo de vilões clássicos dos quadrinhos (Sexteto Sinistro). A Narrativa do Bendis é empolgante, tem bom ritmo, coerência e um final arrebatador! Se por um lado os desenhos do Mark Bagley são apenas aceitáveis, por outro lado o roteiro cria momentos geniais (como por exemplo quando Bendis revela quem é o sexto integrante do Sexteto)!







GUERRA SUPREMA
Texto: Mark Millar
Desenhos: Chris Bachalo

Um atentado (uma explosão na ponte do Queens) mata mais de 400 pessoas. Os maiores suspeitos são os X-men. Nick Fury manda que a equipe de mutantes decide ficar sob custódia o que deflagra uma guerra épica entre os pupilos do Xavier e a superequipe do governo: Os Supremos!

A revista é um clássico por que é do Mark Millar! O roteirista cria um texto que mesmo lotado de clichês desenvolve os personagens e situações com maestria! Lutas de Superequipes de heróis são temas recorrentes nas HQs (Guerra Civil? Que aliás também é do Mark Millar). O que muda são a desculpa que arrumam pra isso e a qualidade da história.E Esta aqui é sensacional. Quando é revelado o real vilão da saga (Magneto) e seu plano a história entra num ritmo alucinante e só desacelera nas últimas sagas da história (e ainda cria ganchos geniais) para outras histórias.

O momento Colossus consegue vencer todo o domínio do Magneto sobre seu corpo de metal pra derrotar o vilão é uma das melhores cenas em quadrinhos de todos os tempos!


OS SUPREMOS (Volume 1)

Nem vou perder tempo aqui... jah foi muito bem comentado pelo pequeno mascote Vinny! Clique aqui para conferir a matéria.

É o segundo post! Apenas faço um adendo: considero o que de melhor já li em HQs nos últimos anos.

OS SUPREMOS (Volume 2)
Texto: Mark Millar Brian Hitch
Desenhos: Brian Hitch

Após os eventos do primeiro volume, os Supremos se tornaram celebridades mundiais. Alguns até vão ao programa do Jay Leno e da Oprah Winfrey. Então é revelado à opinião publicado o evento Hulk (contado no primeiro volume)! Numa história que faz homenagem ao célebre O Julgamento do Incrível Hulk (com Bill Bixby), Matt Murdock tenta defender Bruce Banner da execução mas fracassa. O final é poético e faz homenagem à antiga série de TV do personagem.

Então acontece... metade da equipe é defestrada: Thor é apontado como responsável pela revelação do Evento Hulk, a família do Gavião Arqueiro é assassinada (e o mesmo seqüestrado), todas as pistas apontam para o Capitão América que é derrotado e preso!

E Então o pior acontece: Uma força tarefa de superheróis invade e domina os EUA quase que imediatamente.E Agora?

Não vou revelar o desfecho da saga, mas ela envolve batalhas épicas, política internacional (esse comentário que a HQ faz é a melhor coisa que já li em HQs), romances, personagens “buchas” se tornarem fodas (pô... que cena aquela em que o Mercúrio derrota uma vilã velocista que ta agredindo o Gavião Arqueiro... foi tão rápido que o Gavião nem percebeu que o mutante salvou a vida dele, e ainda, xingou o sujeito) e a revelação do vilão no final (que todo mundo já desconfiava) foi a prova definitiva do carinho que o Millar tem pelas HQs originais dos personagens!

Interessante notar: Millar usou o primeiro vilão dos vingadores soh no segundo arco....




QUARTETO FANTÁSTICO (SUPERSKRULL)
Texto: Mark Millar
Desenhos: Greg Land

Reed levado pela culpa do acidente que lhes leu os poderes decide voltar no tempo afim de impedir o acidente, afim de tentar reverter o processo e finalmente transformar o coisa numa pessoa normal novamente. Então acompanhado dos demais integrantes da equipe (que apóiam a decisão sem pestanejar – mesmo que percam seus poderes), eles conseguem impedir o acidente. A História pula pra um futuro alternativo em que todos os humanos podem ter superpoderes ingerindo uma pílula fornecida por um alienígena “bonzinho”. O Coisa é o único que se recusa a ingerir, preferindo ser apenas uma pessoa normal!

Sim... eu sei! Sou fãzóide do Mark Millar mesmo.

Sei que a história é recente demais, mas foi a melhor aventura da equipe até aqui. De novo, os personagens são carismáticos, o roteiro é muito inteligente.

Uma pílula capaz de gerar poderes a qualquer um, mas que acaba por ser a ruína da humanidade é uma idéia muito boa. Bastante coerente também o fato do Coisa ser o único a se recusar a fazer uso dela. Como é o único que não morre por tê-la ingerido, torna-se a única esperança da Terra contra uma invasão alienígena superpoderosa (mesmo sem poderes!)

A Resolução do arco também foi muito inteligente! Sem contar com momentos dramáticos interessantes, como o Coisa comentando que não consegue cortar os pulsos, ou o final em que ele finalmente conhece a Alicia Masters Ultimate!



X-Men (A Saga de Proteus)
Texto: Mark Millar
Desenhos: Adam e Andy Kubert

Descobre-se que Xavier tem um filho mutante (com a Dra. Moira McTaggert) que estava sendo deixado insconsciente até hoje devido a seu comportamento perigoso e sua capacidade de mudar o que quiser na realidade. O Moleque escapa e parte atrás de Xavier em busca de Vingança por seu descaso como pai.

O quadrinho é clássico, primeiro porque é do Mark Millar. Segundo, descobre-se que o rapaz tem que trocar de corpo com quem quer que seja em questão de horas porque os corpos que possui começam a entrar em decomposição após algumas horas. O que aconteceria se alguém tão poderoso possuísse o corpo de alguém capaz de se regenerar de qualquer doença, como o Wolverine?)... ou seja.... tem muita ação, emoção, levantam questões interessantes (e se Xavier estiver manipulando a mente de todos pra permanecerem na equipe já que o comportamento de muitos era completamente diferente antes de entrarem no grupo?), e o desfecho em que os X-men usam um recurso antes proibido no grupo pra vencer garantem a diversão!


Cristiano Ludvig
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A Marvel no Cinema
Quem diria que a editora de quadrinhos, a Marvel Comics, que quase foi à falência nos anos 90, hoje fosse referência de sucesso e consequentemente, de rentabilidade para os estúdios americanos. Os astros e estrelas de Hollywood disputam à tapa o direito de interpretar os seus personagens. Afinal, quem nunca quis ser um Super-Herói? E, além disso, e principalmente por isso, hoje, estar em um filme de Super-heróis da Marvel, significa reconhecimento e ascensão imediata à carreira e por tabela, dinheiro, muito dinheiro.

Mas nem sempre foi assim, houve uma época que estar em um filme baseado em uma história em quadrinhos de Super-Heróis não era sinônimo de boa coisa. Se alguém aqui já assistiu ao filme do Capitão América entende bem o que quero dizer.
A Marvel começou investindo na televisão na década de 70 (antes disso só Capitão América, um seriado de cinema em 1944) em formato de seriados e filmes feitos para a TV, e dentre outros, talvez o mais famoso tenha sido O Incrível Hulk (The Incridible Hulk de 1977), que marcou toda uma geração com a transformação do cientista David Banner no “monstro verde” chamado Hulk.

Nessa mesma Década a Marvel lançou a série do Homem Aranha, que não fez o mesmo sucesso de O incrível Hulk e foi cancelada com apenas 15 episódios.

E também filmes medonhos feitos especialmente para a Televisão como O Homem Aranha volta a atacar (Spider-Man Strickes Back de 1978); Dr. Estranho (Dr.Strange de 1978); Capitão América (Captain America de 1979); Capitão América II (Captain América também de 1979) – Sim Eles insistiam!

Nos anos 80, a DC Comics enriquecia cada vez mais com os filmes do Homem de aço e a Marvel contra atacou com Conan, O Bárbaro (Conan, the Barbarian de 1982) do diretor John Milius que levou para o cinema o personagem bárbaro de Robert E. Howard. O filme (que teve o roteiro escrito pelo próprio diretor e um até então desconhecido Oliver Stone) foi um sucesso e além de arrecadar nove milhões só no fim de semana de estréia (um absurdo para a época!) ainda catapultou Arnold Schwarzenegger para a fama.

O filme ainda rendeu duas continuações que não tiveram o mesmo sucesso: Conan, o Destruidor (Conan, the Destroyer de 1984) e Guerreiros de Fogo (Red Sonja de1985).
Ainda nos anos 80 tivemos Howard – O Super-Herói (Howard the Duck de 1986), filme produzido por George Lucas que foi um verdadeiro desastre; A Volta do Incrível Hulk (The incredible Hulk de 1988), filme feito pra a televisão; O Justiceiro (The Punisher de 1989), com o inexpressivo Dolph Lundgren no papel principal e O julgamento do Incrível Hulk (The Trial of the Incridible Hulk de 1989), filme também feito para a televisão (também com esses Títulos...).

Os anos 90 começaram muito mal para a Marvel: A Morte do Incrível Hulk (The Death of the incridible Hulk de 1990), Outro filme feito para a televisão; Capitão América (Captain América de 1992), em minha opinião, o pior filme de um personagem Marvel, infinitamente pior que Howard, O Super-Herói; O Quarteto Fantástico (The Fantastic Four de 1994) Filme jamais lançado nos cinemas ou mesmo em Vídeo, existindo apenas em algumas cópias Piratas que rolam em algumas convenções de quadrinhos; Geração X (Generation X de 1996), Filme piloto de uma série de TV que nunca aconteceu; Kull, O conquistador (Kull, The Conqueror de 1997); Nick Fury: Agente da SHIELD (Nick Fury: Agente of S.H.I.E.L.D. de 1998), também piloto de uma série que nunca vingou.

E com um retrospecto desses na década de 90, no mínimo era louvável a insistência da Marvel em se firmar no mundo hollywoodiano e como água mole em pedra dura tanto bate até que fura...

O ano ainda era 1998 quando Blade, um personagem secundário nos quadrinhos, tornou-se protagonista do filme homônimo Blade - O Caçador de Vampiros (Blade, the Vampire Slayer) interpretado por Wesley Snipes. Como Blade era um personagem até então, quase que totalmente desconhecido do público, não houve a conhecida pressão por parte do estúdio, o que possibilitou que Stephen Norrington, (mais conhecido pelos efeitos especiais que criou para os filmes "Aliens" e "O Enigma da Pirâmide") dirigisse um filme totalmente despretensioso e que agradasse aos poucos fãs do Personagem e atraísse alguns curiosos para o cinema. Mas o filme, que conta a história de um homem meio humano, meio vampiro, foi um sucesso (Só nos EUA arrecadou a bagatela de 70 milhões à época do lançamento) e abriu as portas de Hollywood para a Marvel Comics.

O ano agora era 2000 e a Marvel lança um dos seus maiores trunfos: Os X-Men.

Os X-Men eram, junto com o Homem Aranha, um dos grandes responsáveis pela liderança da Marvel no mundo dos quadrinhos e agora ganhava uma adaptação Live action para o cinema pelas mãos do diretor Bryan Singer, que optou por explorar o preconceito entre humanos e mutantes. O Filme fez um estrondoso sucesso e consolidou de uma vez por todas a Marvel Comics (e todo o séqüito de personagens) como uma potência cinematográfica.

E o filme não ascendeu somente a Marvel, Todo o elenco foi beneficiado e tiveram suas carreiras projetadas para outros horizontes. Mas nenhum teve uma ascensão tão meteórica como Hugh Jackman, que teve a sorte da vida dele ao ser escolhido para interpretar Wolverine em detrimento de Dougray Scott (Que havia sofrido um acidente nas gravações de Missão Impossível II e teve que declinar do papel).

Logo após a Marvel ter tido o seu primeiro sucesso comercial, Wesley Snipes retorna ao papel em 2002 para filmar a seqüência, justamente do primeiro personagem que foi o responsável pela abertura das portas em Hollywood para a Marvel: Blade II.

Nesse filme, Guillermo Del Toro (De A Espinha do Diabo) usa e abusa do universo sombrio da Personagem e segue a risca o manual de toda seqüência cinematográfica: Vilões mais perigosos, mais seqüências de ação, mais efeitos especiais, personagens que retornam dos mortos, o que resulta em um verdadeiro sucesso e que muito agradou aos fãs de filmes de ação.

Ainda em 2002, O Homem Aranha (Spider-Man), a menina dos olhos da Marvel, depois de um longo período engavetado à espera de um roteiro decente, finalmente ganha a Tela grande e Sam Raimi (De Evil Dead – A morte do Demônio) foi o diretor escolhido para dirigi-lo (James Cameron esteve à frente do projeto por anos).

Sam Raimi (conhecido pela boa direção de atores) optou por Tobey Maguire para o papel do cabeça de Teia (Leonardo DiCaprio e Chris O’ Donnel – Só para citar alguns- foram cogitados para o papel), e ele não decepcionou, treinou arduamente e provou que fora a escolha mais acertada para contar a origem de um dos personagens mais populares da história dos Quadrinhos. Nem é preciso falar do sucesso do filme, ele simplesmente foi a maior bilheteria de um filme baseado em quadrinhos até então, e como se não bastasse, o filme ainda foi indicado ao Oscar de Som e o de Efeitos Visuais e provou que a Marvel, além do prestígio recém adquirido, era uma verdadeira Mina de Ouro.

E o ano de 2003 chegou para comprovar isso. Em muito tempo não se via tanta movimentação em torno de filmes baseados em Quadrinhos: Demolidor – O Homem sem Medo (Daredevil) foi o primeiro a ser lançado em 2003 e conta a história de Matt Murdock, jovem advogado que ampliou seus outros sentidos após um acidente que causou sua cegueira e que resolveu impor a sua “visão” e vingar a morte do pai.

O filme foi dirigido Mark Steven Johnson (De Dois velhos Rabugentos) e tem Ben Affleck e Jennifer Garner em seu elenco.

Três meses após o lançamento de Demolidor, estréia um dos filmes mais aguardados: a seqüência de "X-Men". Com um orçamento bem superior ao primeiro e com mais tempo para as filmagens, Bryan Singer lança X-Men II e capricha nas cenas de lutas e usa e abusa dos poderes mutantes, que aparecem em maior número nessa seqüência. Dessa vez, o roteiro se baseia na história escrita por um dos maiores roteiristas dos X-Men nos quadrinhos, Chris Claremont, chamada "Deus Ama, o Homem Mata", na qual o padre racista William Stryker ataca os mutantes ao conquistar o público na mídia.

E dois meses após a estréia de X-Men II, Ang Lee (O tigre e o Dragão) lança Hulk (The Hulk). Que serviu entre outras coisas, para fazer com que a Marvel pousasse o pé no chão, afinal não se pode acertar sempre. Uma pena que tenha sido justo com esse filme.

Hulk foi um tremendo fracasso, seja pelo mostrengo verde digital (que não agradou a uma grande maioria), seja pelo roteiro capenga e meia boca.

Por esse filme, Ang Lee pareceu perder a mão ao tentar misturar drama familiar com a própria ficção (o que são aqueles cachorros-Hulk???), isso sem falar no enredo arrastado.

Em 2004, já com o pé mais no chão e nem tanto nas nuvens, a Marvel lança O Justiceiro (The Punisher), filme que retoma o personagem vivido por Dolph Lundgren no filme homônimo de 1989. Nesse filme, o agente Frank Castle tinha tudo na vida: uma bela família e um ótimo emprego, até o dia em que é morto por um criminoso e sua gangue. Frank, então, renasce e agora atua como juiz, júri e executor das leis, agindo acima de tudo para trazer justiça ao mundo e vingar a morte da sua família.

O filme é a estréia na direção de Jonathan Hensleigh (até então, roteirista de Armageddon) e Thomas Jane no papel de Frank Castle foi uma escolha bastante acertada, pena que o filme tenha saído direto para Vídeo aqui no Brasil (sabe-se lá por que) e por tabela tenha sido pouco visto e consequentemente, comentado. Lamentável. Pois o filme tem bastante ação e agradaria bem mais se tivesse sido exibido na tela grande.

E em 2004 também estreava Blade Trinity, terceira continuação da franquia. Nesse filme, dirigido por David S. Goya, o meio Vampiro Blade se alia a um grupo de Humanos para enfrentar o Poderoso Drácula. O filme não fez o Barulho que se esperava, teve uma recepção morna e até o momento, parece ter encerrado a franquia.

Ainda em 2004, é lançada a primeira seqüência da galinha dos ovos de Ouro da Marvel, O Homem Aranha II (Spiderman 2).

E com a volta do Cabeça de Teia às telas de cinema, retornam também o seu elenco (inclui-se Tobey Maguire no papel Título) e Sam Raimi na direção para contar mais uma aventura do aracnídeo mais famoso do mundo. E já que Sam Raimi já havia feito as devidas apresentações dos personagens no filme anterior, ele resolve aparar as arestas do primeiro e entrega um filme muito mais eficiente, com um roteiro bem desenvolvido e melhores efeitos especiais. O filme começa justamente aonde o primeiro termina só que dessa vez você nota que os personagens já estão mais maduros (Os problemas de Peter Parker; o dilema de Mary Jane; a obsessão de vingar a morte do pai de Harry Osborn). O Homem Aranha além de enfrentar os seus fantasmas, dessa vez tem que enfrentar o comovente Otto Octavius/Dr. Octopus.
E com esse filme, a Marvel consegue se redimir do Fiasco Hulk, além de cada vez mais ganhar prestígio junto aos estúdios de Hollywood.

E na esteira do sucesso de O Homem Aranha II, a Marvel acaba exorcizando um verdadeiro fantasma ao levar para a tela grande em 2005 O Quarteto Fantástico (Fantastic Four), afinal, vocês lembram da Versão que sequer foi lançada em 1994 não é?

Com um visual de revista em Quadrinhos e um roteiro bastante ingênuo eu diria, Tim Story (Do horroroso remake americano Táxi) conta a história de quatro amigos que são contaminados por uma estranha radiação que altera o DNA de todos do grupo. E a partir disso, o filme apenas mostra como eles aprendem a lidar com os novos “poderes” e ao mesmo tempo enfrentar mais um Super-Vilão que quer conquistar o mundo.

Quarteto Fantástico, apesar de ser um filme correto é apenas diversão escapista. E nada, além disso.

Elektra também estreou em 2005 e no filme de Rob Bowman (Reino de Fogo) Elektra é restituída à vida depois que é mortalmente ferida no filme Demolidor – O Homem sem Medo, e agora vive unicamente para a morte como a mais letal assassina do mundo, só que nessa última missão, ela terá que tomar uma decisão fatal na sua última batalha entre o bem e o mal.

X-Men III – O Confronto final (X-Men: The Last Stand) estreava em 2006, e como o próprio subtítulo diz, encerraria o que acabou se tonando uma trilogia, apesar da troca de diretores (Bryan Singer cansou de esperar pelo sinal verde do estúdio e declinou do convite e foi fazer Superman – o Retorno, cedendo lugar a Brett Ratner).

O filme encerra uma etapa da vida dos mutantes, com muita ação, muitos efeitos especiais e muita adrenalina e apesar do desagrado dos fãs com relação ao final dado a alguns personagens, não se pode dizer que o filme seja exatamente ruim, talvez o maior defeito dele seja exatamente o excesso de personagens sem que se desenvolvesse um final digno a cada um deles (Problema parecido enfrentaria O Homem Aranha III em 2007).


O ano agora era 2007 e várias produções da Marvel estreariam nesse ano.

Mark Steven Johnson retorna ao mundo dos quadrinhos e dirige (ele já havia dirigido Demolidor, O Homem sem Medo em 2003) O Motoqueiro Fantasma (Ghost Rider) com Nicolas Cage vestindo o uniforme do motoqueiro flamejante Johnny Blaze.

O diretor resolveu suavizar o personagem e o transforma uma encarnação do Demônio em um caçador de recompensas do próprio coisa ruim.

Junte-se então a origem modificada do personagem e um ator precisando urgentemente de um sucesso (Nicolas Cage, apesar do já comprovado talento, ultimamente é, infelizmente, garantia apenas de filmes ruins), não poderia resultar diferente: Motoqueiro Fantasma teve uma recepção morna e agradou a muito poucas pessoas.

Mas 2007 era o ano das seqüências e alguns meses após a estréia de Motoqueiro Fantasma era a vez de O Homem Aranha (Spider Man 3) ganhar as telas pela terceira vez.

Nesse que seria a despedida (faz-me rir!) do personagem tinha tudo para ser um grande sucesso, e foi. Mas graças apenas ao nome Spider Man, não pelo roteiro, que se mostrou bastante confuso com muitas, mas muitas sub-tramas e pouco tempo para desenvolvê-las.
Acredito que esse também tenha sido o mesmo problema enfrentado por X-Men III, excesso de personagens.

Na ânsia de querer agradar aos fãs e entregar um filme definitivo pra o Cabeça de Teia, Sam Raimi peca em se alongar em algumas cenas desnecessárias (a meu ver) e se apressar no final para dar um desfecho para os problemas dos personagens dos filmes anteriores, e ainda apresentar e desenvolver novos vilões, sem dar o merecido destaque a cada um deles (vamos combinar que Venon era totalmente descartável nesse filme!)

Mas longe de ser um fracasso, o filme arrebentou na bilheteria, pena que tenha sido por força do próprio nome, não por mérito do roteiro.

Mas as seqüências continuaram em 2007 e pouco tempo depois estreava O Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (Fantastic Four: The Rise of Silver Surfer).

Com Tim Story novamente no comando, o filme continua com o mesmo espírito de “Revista em Quadrinhos” do filme anterior, embora ligeiramente mais maduro. E nem a entrada de o Surfista Prateado mudou essa atmosfera.

Como toda seqüência, o diretor não precisa mais “perder” tempo em nos apresentar os personagens, que nesse filme já reconhecemos totalmente adaptados aos “poderes” adquiridos no filme anterior. E os vemos as voltas com casamentos, em serem celebridades, enfim, nessas baboseiras totalmente desnecessárias.

Não fosse pela presença de o Surfista Prateado, que aqui funciona como novidade (cortesia dos efeitos especiais da Weta, empresa de Peter Jackson) o filme talvez caísse no lugar comum mais uma vez.

E assim tem sido o universo Marvel, apesar de tantos altos e baixos, de tanto insistir conseguiu alcançar o status que merecia no mundo do cinema.

E não parou por aí, no ano de 2008 veremos Robert Downey Jr vestir a armadura de O Homem de Ferro; Edward Norton viver o cientista David Banner em O Incrível Hulk; Hugh Jackman reviver o personagem que o tornou conhecido mundialmente em seu primeiro filme solo, Wolverine (com estréia prevista para 2009); Shazam! (ainda sem ator escalado para o papel do Capitão Marvel, mas também com estréia para 2009); assim como Thor; Namor; Viúva Negra; Deathlok; Magneto e Capitão América também já estão saindo do papel.

Isso sem falar na seqüência de O Justiceiro e quem sabe, de mais um Homem Aranha.

Mas antes de encerrarem a leitura, vamos relembrar quem foram os atores e que personagens eles viveram no mundo dos quadrinhos da Marvel:

Aaron Stanford foi Pyro em X-Men II e III.
Allan Cumming foi Noturno em X-Men II.
André Braugher foi o General Hager em O Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado.
Anna Paquim foi Vampira em X-Men I; II e III.
Alfred Molina foi Dr. Otto Octavius/Dr. Octopus em O Homem Aranha II.
Arnold Schwarzennegger foi Conan em Conan - O Bárbaro e em Conan - O destruidor e foi Kalidor em Guerreiros de Fogo.
Ben Affleck foi Matt Murdock/Demolidor em Demolidor - O Homem sem Medo.
Ben Foster foi Anjo em X-Men III.
Bill Bixby foi David Banner no seriado e nos filmes feitos para a TV em O Incrível Hulk.
Bill Duke foi o secretário de defesa Bolívar em X-Men III.
Brian Cox foi o General Stryker em X-Men II.
Brigitte Nielsen foi Sonja em Guerreiros de Fogo.
Bruce Davison foi o Senador Kelly em X-Men I e II.
Bryce Dallas Howard foi Gwen Stacy em O Homem Aranha III.
Cameron Bright foi Leech em X-Men III.
Chris Evans foi Johnny Storm/Tocha Humano em O Quarteto Fantástico e em O Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado.
Cliff Robertson foi Tio Ben em O Homem Aranha I e III.
Colin Farrel foi O Mercenário em Demolidor - O Homem sem Medo.
Daniel Cudmore foi Colossus em X-Men II e III.
David Hasselhoff foi Nick Fury no filme homônimo de 1998.
Dolph Lundgren foi Frank Castle/ Justiceiro em O Justiceiro.
Doug Jones deu Corpo ao Surfista Prateado em O Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado.
Dylan Baker foi Dr.Curt Connor em O Homem Aranha I; II e III.
Ellen Page foi Lince Negra/Kitty Pride em X-Men III.
Eric Bana foi Bruce Banner em Hulk.
Eva Mendes foi Roxanne em O Motoqueiro Fantasma.
Famke Janssen foi Jean Grey em X-Men I; II e III.
Goran Visnjic foi Mark Miller em Elektra.
Grace Jones foi Zula em Conan, o Destruidor.
Halle Berry foi Tempestade em X-Men I; II e III.
Hugh Jackman foi Wolverine em X-Men I; II e III.
Ian McKellen foi Magneto em X-Men I; II e III.
Ioan Gruffudd foi Reed Richard/Senhor Fantástico em O Quarteto Fantástico e em O Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado.
J.K. Simmons foi J.J. Jameson em O Homem Aranha I; II e III.
James Cromwell foi o Capitão Stacy em O Homem Aranha III.
James Earl Jones foi Thulsa Doom em Conan, O Bárbaro.
James Franco foi Harry Osborn em O homem Aranha I; II e III.
James Marsden foi Ciclope em X-Men I; II e III.
Jennifer Connely foi Betty Ross em Hulk.
Jennifer Garner foi Elektra em Demolidor e estrelou filme próprio para a personagem Elektra.
Jessica Alba foi Susan Storm/Mulher Invisível em O Quarteto Fantástico e em O Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado.
Joe Pantoliano foi Ben Ulrich, repórter que descobre a identidade de Demolidor em Demolido – O Homem sem Medo.
Jon Favreau foi Foggy Nelson, advogado amigo de Matt Murdock em Demolidor – O Homem sem Medo.
Joseph Sommer foi o Presidente dos EUA em X-Men III.
Julian McMahon foi Victor Von Doom/Dr. Destino em O Quarteto Fantástico e em O Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado.
Katie Stuart foi Kitty Pride em X-Men II.
Kea Wong foi Jubileu em X-Men II.
Kelly Hu foi Lady Lethal em X-Men II.
Kelsey Grammer foi O Fera em X-Men II.
Kevin Sorbo foi Kull em Kull, o Conquistador.
Kirsten Dunst foi Mary Jane Watson em O Homem Aranha I; II e III.
Kris Kristopherson foi Whistler em Blade I: II e em Blade Trinity.
Lou Ferrigno foi Hulk no seriado e nos filmes feitos para a TV em O Incrível Hulk.
Matt Sallinger foi Capitão América no filme Homônimo de 1994.
Michael Chiklis foi Ben Grim/Coisa em O Quarteto Fantástico e em O Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado.
Michael Clarke Duncan foi Wiliam Fisk/O Rei do Crime em Demolidor – O Homem sem Medo.
Michael Murphy foi o milionário Warren, pai de Anjo em X-Men III.
Nick Nolte foi David Banner, pai de Bruce Banner em Hulk.
Nicolas Cage foi Johnny Blaze/Motoqueiro Fantasma em O Motoqueiro Fantasma.
Olívia D’Abo foi a Princesa Jhenna em Conan, o Destruidor.
Olívia Williams foi a Drª. Maira em X-Men III.
Patrick Stewart foi o Professor Xavier em X-Men I; II e III.
Peter Fonda foi Mefistófeles em O Motoqueiro Fantasma.
Peter Hooten foi Dr. Estranho no filme homônimo de 1978.
Ray Park foi Groxo em X-Men.
Rebecca Romijn foi Mística em X-Men I; II e III.
Red Brown foi O capitão América nos filmes homônimos de 1979.
Rosemary Harris foi Tia May em O Homem Aranha I; II e III.
Sam Elliott foi o General Ross em Hulk e Caretaker em O Motoqueiro Fantasma.
Shohreh Aghdashloo foi a Drª. Kavita em X-Men III.
Thomas Hadden Church foi o Homem de Areia em O Homem Aranha III.
Thomas Jane foi Frank Castle em O Justiceiro.
Tia Carrere foi Akivasha em Kull, o Conquistador.
Tobey Maguire foi Peter Parker/Homem Aranha em Homem Aranha I; II e III.
Topher Grace foi Eddie Brock/Venom em O Homem Aranha III.
Tyler Mane foi Dentes de Sabre em X-Men.
Vinnie Jones foi Fanático em X-Men III.
Wes Bentley foi Coração Negro em O Motoqueiro Fantasma.
Wesley Snipes foi Blade em Blade I e II e Blade Trinity.
Willen Dafoe foi Norman Osborn/Duende Verde em O Homem Aranha.

PH Marinho
posted by Revista Nerd @ 06:02   2 comments
Tá Dando Onda (Surf’s Up, EUA, 2007)
Outro filme com pingüins logo depois que Happy Feet ganhou o Oscar de Melhor Animação faz parecer que a Sony está “pegando onda” no sucesso do filme anterior entregando um produto sem originalidade e qualidade alguma (caso de Madagascar/Selvagem), só que o caso não podia ser mais diferente.

Tá Dando Onda é provavelmente uma das animações mais originais dos últimos anos, além de ser muito divertido. O motivo é simples: o filme é um “documentário”. E a escolha não podia ser mais acertada, esse tom faz o filme. Desde cenas colocadas com replay e múltiplos ângulos, até os depoimentos de personagens e as reclamações da presença do camera-man, o máximo que uma animação já chegou disso são os “erros de gravação” dos primeiros filmes da Pixar.

A história é sobre Cadú Maverick, um pingüim da Antártida que tem o sonho de surfar como seu ídolo Big Z (já falecido) no campeonato da ilha Pingú. Um caça-talentos aparece na sua porta e ele vai para o campeonato “Big Z Surf Memorial” competir com o campeão Tank “Triturador” Evans e com os outros surfistas, como o galináceo João Frango.

O filme é um festival de boas piadas, sendo que todos os personagens (sem exceção) são cativantes e cheios de particularidades. Há aquele coadjuvante que rouba a cena (o hilário João Frango), mas nesse filme, todos os personagens são divertidíssimos e todos recebem o devido destaque (e tudo em menos que uma hora e meia). É um dos filmes mais legais do ano, e diferente do que parecia, tá longe de ser uma cópia dos pingüins cantores.

Nota 8,5

Viníccius Martins Boaventura

posted by Revista Nerd @ 05:56   0 comments
Encantada (Enchanted, EUA, 2007)
Era uma vez, uma fábrica de sonhos que prevaleceu o seu império de magia e encanto durante décadas criando vida aos mais belos contos de fantasias já feitas, porém o tempo foi passando e essa fabrica começou a inovar colocando mais fabulas em versões perto do mundo real e pensou que iria soltar um feliz para sempre no final. Mas uma empresa que o nome se chama Fábrica de Sonhos começou a fazer uma coisa que a antiga fabrica de sonhos não teve ousadia de fazer, uma distorção vulgar e irônica sobre os antigos sonhos e ainda mais, a nossa fabrica de sonhos começou a entrar em um período de trevas onde os sonhos se tornavam pesadelos por que perdeu a sua magia estava entrando em colapso e ainda mais, quando começou a ser mais tecnológico, mas perdia a alma assim criando um circulo vicioso para os seus fãs com a cobrança xiita e cega pelos seus novos projetos no quais muitas vezes é uma tortura mental e visual. Será que a nossa fabrica de sonhos ainda tem a magia de encantar o novo e exigente publico?

No vale encantado de Andalasia, vive Giselle, uma bela moça que mora em uma arvore oca e tem uma habilidade que é conversar e cantar com os animais que a rondam. E uma bela canção ela conhece o Edward, um rapaz robusto que vive passando o tempo caçando ogros e em uma compatibilidade musical se apaixona pela bela jovem e já no dia seguinte iria se casar, porém há uma pessoa que não quer isso, a Madastra Narissa que é uma perigosa bruxa que tem o medo de perder a coroa faz uma armadilha a nossa heroína mandando para um mundo onde o sorriso nunca é dado e não existe a fantasia e a magia de uma bela história: o nosso mundo. (...)

A ultima tacada para o final do ano da Disney é o que mais parecia que iria dar errado, Encantada soou como uma bomba para a produtora esse ano já que esse ano estreou a franquia enche-cofre Piratas do Caribe III e o primeiro filme da Pixar já sendo uma célula importante da Disney, Ratatouille e por ultimo chegaria esse filme. Assim, Piratas do Caribe III alcançou o seu objetivo que é massacrar o Mamão digo, Homem Aranha 3 nas bilheterias, mas em contra ponto, o filme é uma lastima de tão ruim. Já Ratatouille apesar de agradar uma boa parcela de publico e de críticos, não me convenceu e com a queda de qualidade assim questionando se valeu a pena o valor que a Disney comprou a produtora. E nesse filme, a Disney se vinga esse ano por falta de qualidade (por que dinheiro, o cofre ta cheio)?

(...) Assim nossa princesa caiu em um dos lugares onde ninguém dá um sorriso ou ajuda que é a cidade de Nova York pós 11 de setembro e a ingênua princesa quase cai em desgraça, mas um advogado viúvo e sua filha sonhadora começam a cuidar dela e assim criar situações curiosas, mas o corajoso príncipe junto com seu escudeiro irá tentar salvar essa desse mundo e resgatar Giselle de volta, mas a Narissa não vai deixar barato e tentará atrapalhar a situação da princesa. Mas com o convívio com o advogado irá dividir o coração dela entre o mundo real e o mundo encantado.

Hoje se tornou algo triste que é a banalização da fantasia, onde teve uma crescente onda de distorção de magia assim criada pela péssima franquia Sherk e suas péssimas ramificações assim acostumando o publico a esquecer da magia de contar uma fabula e ainda mais, a Disney continua focando se ainda mais na questão de moralidade fazendo que alguns desenhos se tornem cansativos por esse “belo” formato, mas Encantada irá conseguir fazer rivalidade a outra fabrica de sonhos e seus projetos abaixo da media?

O roteiro de Encantada faz um retorno a magia dos antigos clássicos da produtora como Cinderella, Branca de Neve e derivados, mas também consegue ser pé no chão com o relacionamento entre Giselle e Robert, mesmo com as previsiblidades do roteiro porém nesse ponto foi bem executado e valeu a pena. As canções retornam aquela magia que a Disney sabe fazer, porém ouvir dublado (como eu ouvi, infelizmente) é um chute nos eggs e para se ter uma idéia, teve cenas que não existia sincronismo entre a pessoa e a canção dublada.

As atuações do filme são de alto nível, tanto para o caricato porém ideal para o papel, James Mardsen consegue cativar e rir com o seu personagem, o príncipe Edward e algumas tiradas dele são impagáveis. Também outra surpresa é o ator Timothy Spall que já apareceu em alguns filmes de Tom Cruise com O Ultimo Samurai e Vanilla Sky faz o ajudante que é lacraio da madastra, Nathaniel e também faz uma atuação caricata e cativante em seus momentos. mas as estrelas do filme são sem duvida Amy Adams e Susan Sarandon, enquanto a princesa Amy Adams (mesmo um pouco velha para o papel) faz com inocência e ingenuidade a Giselle e alguns até sofrem um pouco com as feições abobadas dela porém ela é cativante em todos os momentos que aparece. Já para a maléfica Narissa, Susan Sarandon dá um espetáculo de vilania entrando no hall das maiores vilas da Disney mesmo sendo um conjunto de todas as vilãs.

Encantada faz que o espectador se emocione, chore, cante e vibre em seus 107 minutos de pura magia e alegria, e para alegrias de muitos, o filme se tornou uma virada de mesa da Disney tentando provar para alguns que não só vive da Pixar e de alguns piratas, é só trilhar o caminho da reinvenção e criatividade sem sair da realidade atual, pelo menos o filme deu gosto de ouvir uma frase tão brega, porém tão reconfortante quanto é: Felizes Para Sempre. Recomendado!

João Paulo
posted by Revista Nerd @ 05:53   0 comments
1408 (1408, EUA, 2007)
Baseado em um conto de Stephen King, 1408 traz John Cusack como uma espécie de investigador paranormal que procura lugares supostamente “mal-assombrados” para que possa escrever livros sobre eles. Até que visita o Hotel Dolphin e procura investigar o quarto 1408, em que mais que 56 pessoas já morreram após uma hora dentro do quarto (ou menos). Mesmo com as tentativas do gerente (Sam Jackson, assustador), Cusack vai ao quarto e tem que sobreviver à pior hora de sua vida.

John Cusack é um tipo de ator que se encaixa facilmente em qualquer papel, e como o escritor Mike Enslin, ele é a melhor sacada do filme, sendo que sua reação em frente aos “dons” do quarto são das coisas que realmente assustam na produção, assim como o misterioso gerente vivido por Samuel L. Jackson, mesmo que este apareça pouco.

1408 caminha bem em sua primeira meia-hora, mostrando mais do personagem de Cusack, e as primeiras cenas no hotel e no quarto são das melhores do filme, mas depois que sai da subjetividade e o 1408 para de brincar com Enslin para realmente aterrorizar o personagem, o filme perde o ritmo. É uma trama muito simples que acaba se estendendo demais. As cenas do quarto devem ocupar mais que uma hora do filme, sendo que tudo podia ser muito bem resumido em no máximo 40 minutos. A produção acaba ficando arrastada, e nem os bons sustos salvam, já que o suspense acaba se perdendo em meio a tanta enrolação.

É um caso raro de suspense hoje em dia que ao invés de ter uma boa execução e errar na revolta final, peca na execução e acerta no final (que é eficiente, mas nada demais). Um tempinho a menos faria com que o filme fosse melhor.

Nota 5,5

Viníccius Martins Boaventura

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A Lenda De Beowulf (Beowulf, EUA, 2007)
Robert Zemeckis continua o mesmo. Seja dirigindo um filme que mistura aventura e ficção cientifica (De Volta Para O Futuro), um filme mais sério retratando a sociedade norte-americana (Forrest Gump), ou até mesmo em uma animação sobre uma noite de natal (O Expresso Polar), o que o cineasta fornece ao público é entretenimento de primeira linha (Afinal, quem não se divertiu com Uma Cilada Para Roger Rabbit? Ou com Náufrago? Ou com A Morte Lhe Cai Bem?). Às vezes seus filmes agradam a todos (caso de De Volta Para O Futuro e Forrest Gump), às vezes não (O Expresso Polar). A Lenda de Beowulf talvez pertença à segunda situação, mas sem duvida não quebra a regra de entretenimento.

Se em De Volta Para O Futuro o segredo estava nas aventuras que fariam até o homem mais sério desejar retornar a sua adolescência só para ser igual a McFly, em Beowulf (título original), a razão de existência do filme é a revolução que Zemeckis promove
à técnica de captura de performance (a mesma utilizada por Zemeckis em O Expresso Polar).

Não que o filme não possua outros méritos, mas dessa vez o destaque fica com o setor técnico. Alguns iram reclamar do roteiro escrito por Neil Gaiman e revisado por Roger Avery. O roteiro não é ruim, porém (pela primeira vez na carreira de Gaiman), não é excelente. Outros reclamaram da duração do filme (aproximadamente 100 minutos), já que se trata de um filme épico (que costuma durar muito mais tempo). Por esse dois motivos, talvez A Lenda de Beowulf se encaixe no mesmo caso de O Expresso Polar.

O filme conta a história de Beowulf (Ray Winstone), guerreiro que se apresenta ao Rei Hrothgar (Anthony Hopkins), que tem seu reino sobre constante ataque do demônio Grendel (Crispin Glover). Após a vencer Grendel, Beowulf ganha como prêmio (ou seria maldição?) a herança real e a Rainha Wealthow (Robin Wright Penn). Décadas depois, Beowulf (já coroado rei) se vê obrigado a encarar a ira da mãe de Grendel (também um demônio, interpretada por Angelina Jolie), e seu novo filho que passa a atacar o seu reino.

Contando com um ótimo elenco, o filme é equilibrado em ótimas cenas de ação e situações cômicas hilárias (impossível não rir com a canção dos soldados), ambas com uma competente trilha sonora ao fundo.

Se tiver a oportunidade, não deixe de ver o filme em uma das quatro salas 3D do Brasil. Nelas, o filme fica ainda melhor. Flechas voam da tela até o expectador, a chuva não se prende ao filme, braços estendidos pulam da tela. O filme, literalmente, não se prende ao finito espaço 2D da tela. Não deixe a dublagem te assustar. Aqui ela é extremamente competente e sem censuras a ponto de deixar a pergunta “Por que não são todas assim?”. Uma pena que não exista mais de quatro salas digitais no Brasil. Talvez, se houvesse, os cinemas não perderiam público para os seus irmãos bastardos vendidos no camelô da rua ao lado.

Nota 8

Daniel Miguel
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Operário Padrão
Saindo do seu ostracismo por opção, Jerry Seinfeld volta à mídia com Bee Movie - A História de uma Abelha.

Desde que encerrou a sua obra prima, a sitcom Seinfeld, Jerry Seinfeld aparecia pouco, geralmente em clubes de comedia e em entrevistas periódicas. De concreto mesmo apenas um livro e um documentário sobre a comédia Stand Up. Sem precisar trabalhar, afinal as reprises de Seinfeld e seus direitos rendem milhares de dólares, todos tinham a falsa idéia que Jerry estava apenas curtindo seus três filhos e esposa (todos vieram após o encerramento da série). Estavam redondamente enganados.

Jerry vinha produzindo sua primeira incursão nos cinemas através da animação Bee Movie (um trocadilho com Filme B). Em entrevista a revista Rolling Stone, Jerry explicou de onde veio a idéia: "Um dia estava conversando com Steven Spielberg, e falei sobre Bee Movie, uma historia sobre uma abelha que descobre que o mel que elas tanto trabalham pra produzir é comercializado pelos humanos. Ele disse que poderia ser uma boa..."

Jerry admitiu que as abelhas no filmes são uma parodia aos judeus, e as relações entre eles: "A vida das abelhas é rica em detalhes humanos, poderiam fazer diversos filmes só nessa vertente. Tem muito do humor judeu nele!"

E rebateu também as criticas dos cientistas sobre as mudanças nas abelhas do filme: "Cientistas estão sacaneando, a abelha que eu faço no filme tem dois braços a menos é verdade, para dar uma mobilidade melhor pra ela, mas estranhamente nenhum deles questionou os tênis que a personagem usa. Devem existir muitas abelhas de tênis por ai! Disse Jerry em entrevista ao David Letterman, entre risos."

Seinfeld fez um estudo minucioso sobre abelhas e começou a produzir Bee Movie discretamente. Aos poucos reuniu uma equipe distribui papeis e protagonizou trailers hilários (com a mesma fantasia de abelha que usou para divulgar o filme em Cannes) e devagar foi soltando informações sobre o projeto.

Com Bee Movie arrecadando mais de US$ 112 milhões (valores até dia 25/11) é possível que a aventura da abelha em busca de seus direitos tenha uma seqüência, que não foi descartada por Jerry. "Não sei, veremos", disse entre risos em entrevista a Folha de São Paulo.

Tal qual uma abelha, Jerry Seinfeld trabalha quieto, e como elas, entrega sempre algo de substancia e que deixa um gosto de quero mais.

Sasquash Cavalera
posted by Revista Nerd @ 05:39   0 comments
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