Revista Nerd
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Hairspray
Em 1987, John Waters dirigiu a comédia “HAIRSPRAY - ÉRAMOS TODOS JOVENS”, tendo no elenco Sonny Bono, Pia Zadora e Divine, um travesti xodó do diretor, com muitos kilos acima da balança e que faleceu dez dias após o lançamento do filme, fazendo um papel feminino.

Vinte anos depois, após o sucesso da adaptação na Broadway, resolveram refilmar o cult clássico de Waters na versão musical, tendo como destaque a presença de atores famosos como
Michelle Pfeiffer (a mulher gato de Batman – o Retorno), Christopher Walken (oscarizado por O Franco Atirador), Queen Latifah (indicado ao Oscar pelo musical Chicago), James Marsden (o Ciclope de X-Men), Zac Efron (vindo na esteira do sucesso da TV High School Musical, que francamente é a melhor coisa do filme), e o sempre astro “decadente” John Travolta.

O astro John Travolta começou sua carreira no cult “O Rapaz na Bolha de Plástico” para a TV, e
um papel de vilão no suspense de Brian DePalma “Carrie, a Estranha”, ambos de 1976. Mas foi nos musicais Os Embalos de Sábado a Noite e Grease – Nos Tempos da Brilhantina, o primeiro de 1977 rendeu sua primeira indicação ao Oscar, enquanto q o segundo acabou se tornando a maior bilheteria de 1978.
Logo depois viveu o ostracismo durante os anos 80, tendo destaque apenas em “Blow Out”, de 1981, e “Olha Quem Está Falando”, de 1990. Em compensão em 1994 um diretor de Guetto, o ‘desconhecido’ Quentin Tarantino que colocou Travolta no mapa de Hollywood com “Pulp Fiction – Tempo de Violência”, conquistando uma segunda indicação ao Oscar e diversos prêmios pelo mundo.
Desde então John Travolta vem num sobe e desce constante, tempo como destaque os filmes: “O Nome do Jogo”, de 1995, “A Outra Face”, de 1997, “Segredos do Poder” e “A Qualquer Preço”, ambos de 1998, e um monte de asneiras após o fracasso do ambicioso “A Reconquista”, de 2000. A gota d’água foi ter recusado o papel principal de Chicago, feito com sucesso por Richard Gere, ator acostumado a pegar papéis de recusados por Travolta e transformá-los em sucesso.
Por conta disso, John Travolta se entregou de corpo e alma, literalmente, no musical Haispray, como Edna Turnblad, a mãe da personagem principal, feita pela estreante Nikki Blonsky. Com Kilos de maquiagem, lembrando Eddie Murphy, ator negro que tem o mesmo dublador dele aqui no Brasil, feito por Mário Jorge, Travolta vem sendo muito elogiado no filme, e muitos apontam numa possível futura indicação ao Oscar.

O filme, que lembra muito a fonte original, passa-se em 1962, e o sonho de todo adolescente da época é aparecer no "The Corny Collins Show", o programa de dança mais famoso da TV. A jovem Tracy Turnblad, uma grande garota com um grande cabelo e um coração maior ainda, tem só uma paixão na vida: dançar. Mesmo sendo um tanto gordinha para os padrões locais, ela impressiona os juízes com seu estilo e ganha um espaço na atração. Logo a garota se torna um sucesso, ameaçando a hegemonia de Amber von Tussle. O público ama Tracy. Mas a disputa se torna pessoal mesmo quando as duas passam a lutar pelo amor do jovem Link. Na batalha pela coroa de Miss Auto Show, no entanto, os conceitos de Tracy mudam quando ela descobre o preconceito racial - e resolve usar a sua fama para lutar em nome da integração. A confusão está armada.
A estréia brasileira do filme ocorre no dia 5 de outubro;

Fonte: Wikipédia / IMDB / Cineclick.

Rafael Medeiros


TOP 20 FILMES MUSICAIS

1 CANTANDO NA CHUVA
2 O MÁGICO DE ÓZ
3 O SHOW DEVE CONTINUAR
4 A NOVIÇA REBELDE
5 AMOR SUBLIME AMOR
6 JESUS CRISTO SUPERSTAR
7 CABARET
8 MINHA BELA DAMA
9 CHICAGO
10 SETE NOIVAS PARA SETE IRMÃOS
11 O PICOLINO
12 SINFONIA DE PARIS
13 MOULIN ROUGE
14 PRISCILLA, A RAINHA DO DESERTO
15 O REI E EU
16 NUPCIAS REAIS
17 GIGI
18 GODSPELL
19 ROCKY HORROR PICTURE SHOW
20 OLIVER!

TOP 20 CANÇÕES ORIGINAIS DO CINEMA

1 "Over the Rainbow" - O Mágico de Óz
2 "Cheek to Cheek" - O Picolino
3 "
When You Wish upon a Star" - Pinóquio
4 "
High Noon (Do Not Forsake Me, Oh My Darlin')" - Matar ou Morrer
5 "
Whatever Will Be, Will Be (Qué Será, Será)" - O Homem que Sabia Demais
6 "
Hush... Hush, Sweet Charlotte" - Com a Maldade na Alma
7 "
Streets of Philadelphia" - Filadélfia
8 "
Raindrops Keep Fallin' on My Head" - Butch Cassidy
9 "
Beauty and the Beast" - A Bela e a Fera
10 "
Gigi" - Gigi
11 "
Flashdance... What a Feeling" - Flashdance
12 "
Ave Satani" - A Profecia
13 "
Eye of the Tiger" - Rocky 3, O Desafio Supremo
14 "
My Heart Will Go On" - Titanic
15 "
I Just Called to Say I Love You" - A Dama de Vermelho
16 "
Al otro lado del río (On The Other Side of the River)" - Diários de Motocicleta
17 "
Take My Breath Away" - Top Gun, Ases Indomáveis
18 "
(I've Had) The Time of My Life" - Dirty Dancing
19 "
Theme from Shaft" - Shaft
20 "
Blame Canada" - South Park, Maior Melhor e Sem Cortes

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quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Paranóia
Kale (Shia LaBeouf), um jovem que acaba de perder seu pai, é mantido em prisão domiciliar após um ataque de fúria contra seu professor de espanhol. Entediado com sua rotina, Kale começa a espionar os vizinhos. Avista uma nova, e sexy, vizinha se mudar na casa ao lado, as traições do vizinho da frente e o estranho comportamento de um novo vizinho. Quando Kale avista o que parece ser um assassinato de sua janela, decide provar que não está apenas “imaginando coisas”, como dizem os policiais.
Esta é a premissa “básica” de “Paranóia”, sucesso-surpresa nos Estados Unidos, aonde foi frequentemente comparado ao clássico de Alfred Hitchcock “Janela Indiscreta”.
A semelhanças são visíveis: personagem masculino preso a casa começa a observar a vizinhança e testemunhar algo mais do que a “rotina” do dia-a-dia. Apesar do direto D.J. Caruso não ter a inventividade ou a qualidade técnica do mestre Hitch, “Paranóia” se revela um divertido thriller feito para a “geração youtube” de hoje em dia. Enquanto no seu “original”, o protagonista James Stewart observava os vizinhos apenas com uma câmera, o personagem do jovem Shia LaBeouf (que protagoniza o blockbuster “Transformers”) disponhe de vários acessórios tecnológicos, como filmadoras digitais, laptops, celulares com câmeras e tudo o que a tecnologia pode oferecer hoje nos dias de hoje. Shia LaBeouf você leitor já deve estar careca de saber, é um ator bastante competente e carismático. Aaron Yoo, que faz o divertido amigo de Kale, é ótimo, o alivio cômico do filme. Sarah Roemer faz muito bem o papel de ser gostosa. Mas o destaque é David Morse, como o frio, porém até cativante, vizinho assassino. Morse, que talvez seja um ator bastante subestimado, frequentemente fazendo papeis coadjuvantes ou de vilões, entrega um personagem que todos sabemos ser mau, porém não conseguimos evitar criar uma certa empatia com o personagem.
“Paranóia” é um desses filmes que a gente sabe que a trama é repleta de furos, que o roteiro às vezes não faz sentido e é clichê e que o filme tem grandes chances de ser ruim. Mas as coisas dão certo, a gente acredita no personagem e embarca na viagem.
Comparações à parte, acho que o trabalho de James Stewart teria sido muito mais fácil se ele tivesse uma filmadora digital.

Nota: 7

Gustavo
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Ultimato Bourne
No tão esperado verão americano das “trequências” (nome dado às várias continuações de numero 3 de blockbusters) poucas foram as películas que conseguiram supreender, ou ao menos igualar, a qualidade dos filmes anteriores. E não foram raros os casos de decepção. E, como dizem que o melhor fica para o final, “O Ultimato Bourne” injeta uma dose cavalar de adrenalina, excitação e emoção nesse panorama.

O primeiro filme da série “Bourne” foi um sucesso surpresa. Considerado até mesmo pelo próprio astro Matt Damon como a última chance de realmente estourar nas bilheterias, “A Identidade Bourne” levou mais de 120 milhões de dólares só nas bilheterias americanas. A eventual continuação (“A Supremacia Bourne”) veio e fez mais sucesso que o original, levando mais de 170 milhões em solo norte-americano. E o terceiro capítulo da franquia do agente desmemoriado levou, só no fim-de-semana de estréia, 70 milhões de pessoas aos cinemas.
Nesse novo episódio, Bourne descobre que um jornalista britânico tem informações que podem ajudar a montar o quebra-cabeça que é a sua memória. Mas as coisas não se mostram exatamente como são e novamente Bourne entra num perigoso jogo de gato-e-rato com os agentes americanos.

E quando Jason finalmente entra no jogo perigoso dos americanos, dai meu amigo, é porrada pra tudo quanto é lado. E, como virou hábito na franquia, da-lhe ação ao redor do globo. Desde uma emocionante caçada num metro londrino até uma furiosa perseguição automobilística pelas ruas de Nova York, passando, e pulando, algumas janelas em Tangiera, o grau de ação aumenta e se supera a cada minuto. Diria que, ao longo do filme, temos fácil fácil 2 ou 3 cenas para entrar no hall de melhores do gênero. E, se nos episódios anteriores Jason Bourne estava sempre a um passo a frente dos agentes, aqui ele os faz parecer debéis mentais com armas. É íncrivel como Bourne confunde tão habil e rapidamente seus perseguidores, fazendo o serviço parecer fácil demais. A cena no metrô londrino é um exemplo bem claro disso que eu acabei de dizer.
Nesses filmes uma coisa que sempre me impressiona é o casting. No primeiro, além de Matt Damon e Franka Potente muito bem em seus papéis, tinhamos a presença sempre competente de Brian Cox e Chris Cooper. No segundo, Cox retorna e ainda trazem Joan Allen, uma adição, no mínimo, de peso. Talvez a cereja do bolo de casting esteja aqui: Temos Albert Finney, Scott Glenn, David Strathairn, Paddy Considine, além do retorno de Joan Allen e um papel consideravelmente maior para Julia Stiles, antes uma coadjuvante “de luxo” nos dois primeiros. Todos, obviamente, muito bem em seus devidos personagens.

No final das contas, Paul Greengrass mostra novamente como fazer uma sequência sem exageros, sem ser pretenciosa, mas sendo efetiva e simples. Palmas para ele.

NOTA: 9




Gustavo
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segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Next
Frank Cadillac de inicio se vê apenas um mágico quase decadente da cidade das luzes, Las Vegas. Porém ele não é um simples mágico, ele carrega um dom muito especial, ele vê o futuro de quem o rodeia, porém ele só vê apenas dois minutos do futuro, mas isso dá motivo suficiente para que tanto o FBI quer ele para impedir um ataque terrorista nuclear dentro do país, mas também os terroristas estão atrás do mágico, sendo que para matar-lo. E agora Frank tem que fugir para que ele não seja capturado pelo FBI ou pelos terroristas.

O Vidente (Next) chega a meados de setembro nos cinemas nacionais com um relativo atraso comparado quando saiu nos EUA. O filme é baseado na novela “The Golden Man” de Philip K. Dick e ainda conta no elenco Nicolas Cage, Jessica Biel e Julianne Moore. Porém o diretor do filme é Lee Tamohori, dos pavorosos Triplo X 2 e do pior filme da saga de 007, Um Novo Dia Para Morrer.

Esse filme aumenta a má fase do ator Nicolas Cage sem duvida. Desde 2006 ele não consegue ter uma boa repercussão diante do seu publico. Em O Sacrifício conseguiu entregar uma das piores interpretações da vida dele e ainda o filme é fraco até dizer chega. Em Motoqueiro Fantasma, mesmo realizando um sonho de ser um super-herói o filme foi massacrado pela critica e ainda mesmo assim, o nome dele fez com que o filme fizesse um relativo sucesso. Já Next não foi assim, basicamente o primeiro grande fracasso do ano e que ainda impressiona por que ainda vai estrear nos cinemas nacionais e realmente vale a pena ver na telona?

O roteiro desse filme não é tão confuso, muito pelo contrario, simples demais quase chegando à mediocridade tornando uma desculpa para ser um passaporte para a ação. Pior é para os atores Julianne Moore e Nicolas Cage. Julianne Moore faz a agente do FBI que vai atrás do personagem Frank Cadillac e posso dizer, foi basicamente a pior interpretação da atriz que já vi em toda a minha vida, para se ter uma idéia, a atuação dela em Psicose consegue ser mais convincente do que desse filme. E Nicolas Cage... A cada dia está perdendo a credibilidade de um bom ator e que se não mudar o agente logo, o negocio vai ficar feio para o lado dele. No filme ele consegue juntar todo lado canastrão de todos os últimos personagens em um só e o resultado é deplorável. E Jessica Biel faz a mesma coisa em quase todos os filmes, tirando O Ilusionista, que é pagar peitinho e pronto.
Fora isso, cenas de ação poucos empolgantes, apesar de uma curiosa seqüência que ocorre no final mas nem isso salva o filme do tédio e da chatisse.

Se esse filme fosse lançado diretamente para as locadoras, podem ter certeza amigos, vocês não saíram do prejuízo por que o filme é altamente falho, mal explicado e esquecível. É melhor avisarem a Nicolas Cage que o agente dele só está escolhendo projetos ruins e que se continuar assim, vai parecer que ele ta fazendo filme para pagar o aluguel da casa dele. É Cage... O negócio tá mal mesmo.

João Paulo Rodrigues da Silva
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Biografia Jackie Chan
Jackie Chan nasceu com o nome de Chan Kong-Sang em 7 de abril de 1954. Em 1960, Jackie ingressou na Escola da Ópera de Pequim. Os alunos aprendiam as tradicionais artes chinesas de atuação, canto, performance, acrobacias especias e artes marciais. Jackie fôra convidado à se juntar as "As Sete Pequenas Fortunas" (The Seven Little Fortunes), um grupo de teatro da Escola que atuava em vários locais de Hong Kong. Muitos coadjuvantes dos filmes modernos de Jackie vieram da Escola da Ópera de Pequim, incluindo Sammo Hung, Yuen Biao e Yuen Wah A primeira aparição de Jackie no cinema foi em 1962, quando um diretor ofereceu a ele um papel secundário como um ator mirim no filme "Big and Little Wong Tin-Bar". Jackie iria aparecer em alguns filmes, primeiro como ator mirim e depois como um dublê, antes mesmo de completar 17 anos.
Em seus 17 anos, Jackie deixou a Escola da Ópera de Pequim e achou pequenos papéis em filmes. Seu primeiro papel como protagonista foi em 1971 no filme "Dedos de Aço" (Master with the Cracked Fingers). em 1973 Jackie trabalhou como figurante em dois filmes com o melhor ator de Kung-Fu da época, Bruce Lee. Em "A Fúria do Dragão" (Fist of Fury), Bruce chuta Jackie através de uma janela. Jackie se jogou com tanta vontade e sem proteção que Bruce foi forçado a perguntar se o jovem dublê estava bem. Jackie estava bem, e logo após um ano apareceria em um clássico de Bruce, "Operação Dragão" (Enter the Dragon), novamente como um dos muitos figurantes que apanham de Bruce. Apenas em cena pausada o rosto de Jackie pode ser claramente visto.

Em 1976, fez seu primeiro filme para a companhia de filmes de Lo Wei, "A Nova Fúria do Dragão" (New Fist of Fury) uma sequência do filme de Bruce Lee "A Fúria do Dragão" (Fist of Fury). No filme, Jackie atua no mesmo estilo de Bruce, e apesar de ter mostrado suas habilidades nas artes marciais, ele não se sentia confortável sendo a "sombra" de Bruce Lee. Jackie prosseguiu com os filmes de Lo Wei, porém todos foram um fracasso.
Em 1978, Jackie foi emprestado à Companhia dirigida por Ng See Huen para estrelar no filme "Punhos de Serpente" (Snake in the Eagle's Shadow). Diferente de seus filmes anteriores, o filme brilhou, com humor, melhor atuação e um ótimo roteiro. Livre da responsabilidade de ser igual a Bruce Lee, suas habilidades expressivas, "timing", e bom humor começaram a aparecer. O filme foi um sucesso em Hong Kong. Depois, o mesmo elenco e o mesmo diretor foram reunidos para fazer um filme que teria ainda mais sucesso, "Mestre Invencível" (Drunken Master), que obteve a maior bilheteria de Hong Kong de todos os tempos. Finalmente Jackie estava cursando seu próprio caminho.

O sucesso de "Mestre Invencível" (Drunken Master) deu a Jackie um controle maior sobre seus filmes. Ele dirigiria e coreografaria seu próximo e último filme para Lo Wei, "A Vingança do Dragão" (Fearless Hyena) de 1979. Após o filme, Jackie percebeu que teria de romper o contrato com Lo Wei, e assinar com a Golden Harvest dirigida por Raymond Chow. Entretanto, sua quebra de contrato enfureceu Lo Wei, que não iria permitir uma quebra de contrato tão facilmente. Para fugir de tantos problemas, Jackie foi mandado à América, onde tentou o sucesso neste novo mercado cinematográfico. Ele atuou em "O Grande Lutador" (Battle Creek Brawl), que foi um grande fracasso, principalmente porque ele não pôde fazer seu próprio estilo. Ao contrário de seu cômico Kung-Fu, Jackie fez um imigrante chinês sem graça. Jackie também iria voltar à América em 1981 e em 1984 para fazer um pequeno papel de um corredor japonês no "Quem não Corre, Voa..." (Cannonball Run) e "Um Rally Muito Louco" (Cannonball Run 2). Jackie fôra comprado de Lo Wei pela Golden Harvest na quantia de 520 mil doláres. Jackie estava livre para voltar à Hong Kong.

A viagem de Jackie à América não foi um total desperdício, pois conhecera alguns filmes mudos americanos estrelados por Harold Lloyd e Buster Keaton. Vendo seus movimentos e "timing", assim como suas cenas de dublês, ele percebeu que movimento e controle físico levaria à uma ação sem limites, cenas falariam mais que palavras. Seu filme de 1984 "Projeto China" (Project A), mostra a rivalidade entre a polícia local e a guarda costeira em Hong Kong que existia em 1900. O filme traz coreografia perfeita de artes marciais, muito humor além de cenas perigosas. Jackie foi tão longe que chegou a recriar uma cena de Harold Lloyd, onde ele aparece pendurado no ponteiro de um relógio de torre, caindo três andares abaixo. Foi nessa época que Jackie começou a fazer suas cenas perigosas mais espetaculares e para cativar o público, Jackie não usou dublês, o que acabou virando sua marca registrada. Em 1983 Jackie apareceu na comédia de Sammo "Perdedores e Vencedores" (Winners and Sinners). Jackie, Sammo e Yuen Biao viraram grandes amigos na Escola da Ópera de Pequim e criaram sua fama juntos em Hong Kong. Jackie considera Sammo como seu "Irmão mais velho" e Biao como "Irmão menor". Em 1987 depois da filmagem de "Dragões Para Sempre" (Dragons Forever) o grupo começou a se separar e nunca mais apareceram em um filme juntos desde então. Em 1996, entretanto, Jackie e Sammo se reuniram para fazer "Mr. Nice Guy - Bom de Briga" (Mr. Nice Guy). Em 1985, Jackie tentou ingressar novamente no mercado americano com "A Fúria do Protetor" (The Protector). O diretor tentou fazer com que Jackie fizesse o estilo Clint Eastwood, e o filme não só perdeu o fator cômico, como também as habilidades de artes marciais.

Desiludido com o estilo americano de filmagem, Jackie voltou à Hong Kong e dirigiu e atuou em "Police Story - A Guerra das Drogas" (Police Story). Este foi um grande sucesso, e o filme mostrou a cena mais perigosa que qualquer dublê já tinha feito até aquele tempo, tendo também boas lutas. Jackie iria fazer mais 3 sequências. Depois disto, foi um sucesso após o outro, incluindo, "A Armadura de Deus" (Armour of God), "Projeto China 2 - A Vingança" (Project A 2), "Dragões Para Sempre" (Dragons Forever), "Police Story 2 - Codinome Radical" (Police Story 2), "Chefão por Acaso" (Miracles). Todos esses filmes mostram rapidez, lutas perfeitas e cenas muito perigosas.

Durante a filmagem de "A Armadura de Deus" (Armour of God) Jackie caiu de uma árvore alta, de cabeça em uma pedra, o que resultou numa fratura crâniana e um medo que ele carrega até hoje. Muitos sucessos firmaram a posição de Jackie como "super-star" em Hong Kong. Nos anos 80, Jackie montou sua própria companhia, "Golden Way". Jackie continuou à fazer sucesso nos anos 90, competindo com filmes da América e de Hong Kong. Os filme de Jackie tomaram direções diferentes, com atuações de Michelle Khan (Yeoh) no "Police Story 3 - Supercop" (Police Story 3 - Supercop) em 1992 e virando um pouco mais dramático em "Crime Story" de 1993, baseado em uma história verídica de um detetive de Hong Kong. Em 1994 ele estrelou em "Mestre Invencível" (Drunken Master 2). A luta final demorou meses para ser filmada e o resultado foi espetacular. O filme bateu novamente a bilheteria de Hong Kong, e revigorou a carreira de Jackie. Aproveitando a chance, a companhia New Line Cinema comprou os direitos autorais de Jackie para o próximo filme dele na América. Entitulado "Arrebentando em Nova Iorque" (Rumble in the Bronx) o filme estreiou em Fevereiro de 1996. Com uma tenra campanha de publicidade feita pela New Line, o filme estreiou com excelente crítica e foi o primeiro lugar de bilheteria dos E.U.A.

O filme surtiu com um incrível impacto mostrando finalmente para o público americano um filme de artes marciais de uma maneira que eles nunca haviam visto. Jackie ganhou uma legião de fãs. Finalmente Jackie estourou no mercado cinematográfico americano, feito q aumentou ainda mais com o sucesso surpreendente dos filmes A Hora do Rush (Rush Hour) em 1999, Bater ou Correr (Shanghai Noon) em 2000 e A Hora do Rush 2 (Rush Hour 2) em 2001, fazendo dupla ou com Chris Tucker ou Owen Wilson nesses filmes.

Entre 2002 à 2004, Jackie colecionou alguns fracassos como O Terno de 2 Bilhões de Dólares (The Tuxedo), O Medalhão (The Medallion ou The Highbinders), Bater ou Correr em Londres (Shanghai Knights) e A Volta ao Mundo em 80 Dias (Around the World in 80 Days), além de particpar de algumas pontas em produções de Hong Kong de sua próprio produção sem muito alarde, até voltar a fazer sucesso novamente com a nova continuação de Police Story chamada de New Police Story, ainda inédito no Brasil.Sua última produção lançada nos Estados Unidos foi A Hora do Rush 3 (Rush Hour 3) de 2007.

Fonte: http://www.jcbr.hpg.ig.com.br/ & http://www.imdb.com/

Rafael Medeiros Vieira
posted by Revista Nerd @ 20:55   1 comments
A Morte pede Carona
São férias da primavera, e para agradar a sua namorada, Jim Halsey com o seu possante, vai levar Grace para esse belo passeio de primavera. Mas durante a viagem a dois e em uma forte chuva, eles quase atropelam um estranho. Depois de uma parada em um posto esse mesmo estranho aparece e pede uma carona até um lugar próximo. Com piedade e remorso, Jim dá carona a esse estranho, a contra gosto da Grace. Mas a partir desse momento o carona revela o que realmente quer e a viagem de primavera de invés de ser flores e alegria, se transforma em uma viagem sangrenta e sem volta.
A Morte Pede Carona é mais um projeto da Platinum Dunes, o quarto para ser mais exato. No filme conta no elenco Sophia Bush, Zachary Knighton e como principal Sean Bean. O roteiro é readaptado por Jake Wade Wall, sim o mesmo de Quando Um Estranho Chama e a direção ficou em cargo do diretor de videoclipes Deve Meyers e que está em seu currículo, clipes de Britney Spears e entre outros. Bem, o filme foi a primeira oportunidade do ano para que o horror começasse com o pé direito, mas na verdade, não foi. Além de ser fracasso de bilheteria comparado aos outros filmes da produtora pelo menos esse filme se pagou.

O roteiro de Jake Wade Wall neste filme melhorou e muito comparado ao seu filme anterior, o QUEC, mas mesmo assim não é motivo de passar a mão na cabeça. Em comparação com o roteiro original escrito por Eric Red, apenas ele readaptou a única personagem feminina na trama original para a namorada do principal no remake e mudaram quase nada, apenas detalhes pequenos do original para o remake. O elenco do filme é uma lastima. O ator que fez Jim Halsey, Zachary Knighton, fez um papel apático e sem graça. E ainda fazendo que o personagem original se torne um completo palhaço. Sophia Bush faz a Grace, a única personagem feminina na trama, substituindo a Nash do original, faz uma interpretação digna de pagar peitinho, por que ela tem que comer e muito para ser uma boa atriz em Hollywood... Bonita ela é... Talentosa, não sei. E Sean Bean faz o assassino da trama, John Ryder, ele conseguiu um feito muito interessante de se igualar ao personagem original, interpretado brilhantemente por Rutger Hauer. Sean Bean deixou o personagem mais frio, calculista, criou um personagem que não perdoa o que vê e faz o que quer. O verdadeiro ponto positivo e o que a maioria queria saber, era se Sean Bean dava conta do recado, e na verdade o brilho do filme é dele e só dele.

Agora o maior problema do filme e talvez até da produtora seja o diretor. Com certeza é algo de se questionar por que a direção de Deve Meyers é fraca ao extremo, mesmo ele melhorando algumas cenas do original mesmo assim o timing de direção é horrível e faz com que o filme seja em alguns momentos seja altamente mal conduzido e chato. Mas o debate sobre os diretores de videoclipes chega a ser uma faca de dois gumes por que há a parte negativa que os diretores de videoclipes pop não têm uma boa mão para dirigir filmes de horror e assim ficar mais estampados que eles são realmente capachos dos produtores. Já a parte positiva é que nos últimos anos alguns diretores de videoclipes surpreendem o espectador com suas obras, exemplos não faltam como Tony Kaye (clipes: Dani Califórnia de Red Hot Chili Peppers e Runaway Train) com o filme A Outra Historia Americana; David Fincher (alguns clipes da Madonna) e a filmografia que todo mundo sabe e o ultimo e mais importante exemplo foi de Jonathan Dayton e Valerie Faris (alguns clipes do Red Hot, The Offspring e de Korn) com Pequena Miss Sunshine. Até o próprio Micheal Bay, dono da Platinum Dunes, já foi diretor de videoclipe.

Um filme regular, ou apenas foi o que o próprio publico esperou, um remake que não superasse o seu original, mas que pelo menos seja decente em alguns pontos. E ele realmente é bom nos pontos mais importantes: o respeito a obra original e seu principal elemento mas também só isso não garante um bom filme já que o seu conjunto foi bem fraco. Pelo menos confirmou que a Platinum Dunes é a melhor produtora de horror na decadente Hollywood por que as outras produtoras ainda não entregaram filmes que ficam na cabeça da nova geração, já a Platinum Dunes conseguiu esse feito. Pelo menos o filme é assistível, mas só para a pessoa ter curiosidade e vergonha na cara e procurar ver o original.

João Paulo Rodrigues da Silva

posted by Revista Nerd @ 20:53   1 comments
Hostel Part II
O foco continua o mesmo, porém a essência é bem diferente do que se imagina. Três jovens moças fazem o seu curso de arte no berço do renascimento moderno, Itália. Lorna é jovem meio hippie e meio desligada do mundo. Whitney é aquela que aproveita tudo no momento e algumas vezes se mete em confusões e Beth, que sempre fica na dela, observando tudo e que guarda um importante segredo. E depois de uma aula de pintura, o trio de moças é convencido a ir a um SPA para relaxar um pouco, e vão aonde tem as melhores fontes térmicas da Europa, em um albergue lá na Eslováquia (...).
O Albergue Parte II (Hostel Part II, 2007) continua a saga criada pelo diretor Eli Roth e mantêm o mesmo time do primeiro filme, porém o foco já é outro. De invés de ser rapazes que vão atrás de sexo fácil (alguns defendem como o gancho principal para eles irem ao lugar, outros acham desnecessário) a realidade já é outra, agora são moças que fazem curso de arte que vão atrás de relaxamento e descanso. E as moças são representadas por Heather Matarazzo (Lorna), Bijou Phillips (Whitney) e Lauren German (Beth).

(...) E o herói do primeiro filme, Paxton, pensando que tudo iria sair bem, saiu com a personalidade transtornada e pior, sofre de pesadelos todas as noites e o seu destino realmente não é feliz. E depois do incidente a organização que proporciona ricos entediados com a sua vida (tanto na profissional quanto pessoal, a fazem os instintos primários do ser humano que é matar e sentir prazer) virá uma verdadeira fortaleza aonde qualquer um que irá naquele lugar não sairá sem matar.

A maior polemica do filme não é o filme em si, e sim os eventos que aconteceram antes do filme estrear. Duas semanas antes de estrear nos EUA, vazou literalmente a versão workprint do filme e ainda pior, a versão que sai não está totalmente completa, como exemplo disso, existe seqüências dessa versão que está com o plano verde ou a colagem de um efeito não está correto. Mas o pior ainda estava por vir. Muitas criticas que saíram do filme não foram baseadas na versão final e isso ajudou o filme não ser tão recebido.

O Albergue Parte II estreou arrecadando apenas 8 milhões de dólares, de primeira vista pode se comparar um fracasso comparado o primeiro que arrecadou 20 milhões. Mas se analisar quais eram os filmes que estrearam e quais estavam entre os primeiro, a diferença começa a sentir logo. O primeiro filme estreou onde estavam entre os primeiros King Kong e As Crônicas de Narnia e os dois já estavam em sinais de fraqueza na bilheteria, já o segundo filme estreou concorrendo contra Treze Homens e Um Novo Segredo, Piratas do Caribe: No Fim do Mundo, Ligeiramente Grávidos (uma das maiores surpresas do ano) Shrek Terceiro. E acreditem, competir com esses filmes foram dureza e pior para Surf Up, uma das maiores promessas caiu em fracasso. E por causa desses problemas técnicos o filme vai sair diretamente para o mercado de dvd e fica aquela coisa, deveria ir ao cinema ou não?

O roteiro continua quase o mesmo do primeiro filme, porém se sente algo diferente, que é mais profundidade da organização criminosa que o filme trata, e mais seriedade a trama, isso pode está relacionado pelo fato do elenco principal ser mulheres assim dando mais seriedade a trama e assim deixando de lado as piadas grosseiras que marcam o primeiro filme deixando assim um tom mais serio para a segunda parte da trama.

A direção de Eli Roth para a segunda parte é visivelmente melhor do que o primeiro filme. Indo contra todos os filmes de terror atualmente, Roth está fugindo cada dia mais do estigma videocliptica que se estabeleceu para esse gênero, e é o único que está tentando fazer algo diferente na decaída industria de terror hollywoodiana, que infelizmente está investindo e pesado em remakes. E também no quesito da violência, o homem mostra por que veio, apesar de não ter muitas mortes, porém o teor da violência chega a níveis realmente macabros a ponto de não acreditar no que está se vendo.

O Albergue Parte II é um bom filme? Isso vai depender por que Eli Roth por um lado é uma promessa de um novo mestre dos filmes de horror para alguns fãs de horror e para outros é mais um charlatão que vive escorado em Tarantino. E o filme para quem gostou do primeiro filme funciona tranqüilo, para quem não gostou, vai continuar na mesma, não gostando. Mas a maior parcela de culpa foi dos apressados que foram ver o filme antes de está completo e tirou conclusões que muitas vezes precipitada demais fazendo jus aquele ditado popular, quem é apressado, come cru. Um bom filme? Não sei, eu gostei...

João Paulo Rodrigues da Silva
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Biografia Adam Sandler
Adam Richard Sandler nasceu no dia 9 de setembro de 1966 no Brooklyn em NewYork. Sandler foi um dos comediantes que conseguiram migrar com sucesso do programa de TV ''Saturday Night Live'' para uma lucrativa carreira nos cinemas.Sua paixão pelo humor, porém, data de bem antes do show. Aliás, foi uma paixão à primeira vista, aos 17 anos, impulsivamente, Sandler subiu no palco de um stand-up comedy club.
Em 1991 se formou em artes dramáticas na Universidade de Nova York.Logo no primeiro ano na faculdade, conseguiu um papel pequeno mas freqüente no seriado de TV ''The Cosby Show''. Enquanto isso, manteve apresentações em clubes e bares de comédia. Foi num desses locais, em Los Angeles, que ele foi descoberto por Dennis Miller, ex-integrante do programa ''Saturday Night Live''. Miller o levou para o programa, que andava em plena crise criativa. Hoje, estes mesmos críticos indicam que a presença de Sandler foi o principal elemento de renovação do programa, porque além de atuar, ele escrevia os roteiros.Logo Adam fez a transição para o cinema, primeiramente em papéis pequenos como ''Os Cabeças-de-Vento'', no qual formava uma banda com Brendan Fraser e Steve Buscemi e obrigava uma rádio a tocarem suas músicas.Em seguida vieram ''Billy Madison – Um Herdeiro Bobalhão'' e ''Um Maluco no Golfe''. Os dois só viriam a se tornar sucesso posteriormente, quando Sandler já havia se tornado um nome conhecido do público internacional. Hoje, ''Um Maluco no Golfe'' é cult e é a fita de vídeo mais vendida do ator.

Em 1996, Adam Sandler tentou um gênero diferente com a ação ''À Prova de Balas''. Novamente, o filme foi apenas mediano nas bilheterias. A grande virada ocorreria só em 1998, quando lançaria quase simultaneamente dois enormes sucessos: ''Afinados no Amor'' e''O Rei da Água''.Em ''Afinados no Amor'', Sandler interpreta um animador de casamentos que começa a avacalhar as festas alheias depois que sua noiva o deixa no altar. Sorte que a linda Drew Barrymore aparece para adoçar a vida do pobre personagem. Apesar da boa recepção de''Afinado no Amor'', nada prepararia Sandler para o estrondo de''O Rei da Água'', uma despretensiosa comédia que fez sucesso inesperado nos cinemas americanos. O filme contava a história de um garoto rejeitado que, ao focalizar toda sua frustração e raiva numa bola de rúgbi, se torna um dos melhores atletas desse esporte.Desde então Sandler não parou mais. Lançou seu maior sucesso até hoje, ''O Paizão'', em 1999. No ano seguinte, teve seu primeiro fracasso com ''Little Nicky - Um Diabo Ddiferente'', mas recuperou-se ao produzir o sucesso ''Animal'' para o amigo Rob Schneider.Em 2002, estará em nada menos do que quatro filmes, e todos tem causado enorme expectativa na indústria cinematográfica. Em Embriagado de Amor'', faz parceria com o diretor Paul Thomas Anderson, recebendo inclusive sua única indicação ao Globo de Ouro. No remake ''A Herança de Mr. Deeds'', contracena com Winona Ruder. Ele também dubla um dos personagens da animação ''8 Crazy Nights'' e participa da comédia ''Garota Veneno''.Para 2003, Adam Sandler prepara um de seus mais ambiciosos projetos: Tratamento de Choque'', no qual faz um instrutor terapeuta que ajuda seus pacientes a controlar a raiva. O problema é que seu grande paciente é o furioso Jack Nicholson.

Em 2004 voltou a atuar ao lado de Drew Barrymore no sucesso “Como se fosse a primeira vez”, além disso nesse mesmo ano trabalho com o diretor James L. Brooks em “Espanglês”. Em 2005 refilmou “Golpe Baixo” ao lado do ator original do filme da década de 70, Burt Reynolds. No ano seguinte fez um dos maiores sucessos da carreira, “Click” sendo seu primeiro filme indicado ao Oscar, na categoria de maquiagem.

Seu último lançamento no cinema foi a comédia “Eu os Declaro Marido e... Larry.

Fonte: http://www.moviecom.com.br/ e http://www.imdb.com/

Rafael Medeiros Vieira
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Bilheterias
“Os Simpsons” lideram no Brasil e comédia juvenil estréia em primeiro nos EUA

Em terras tupiniquins Homer Simpson lidera em seu primeiro final de semana, 576.880 pessoas viram o filme em 473 salas pelo país, contando com as sessões de pré-estréia 598.596 é o público total de “Os Simpsons” até o momento. Em segundo lugar, “Primo Basílio” adaptação nacional do livro de Eça de Queiroz com 101.192 (total de 314.005 em duas semanas em cartaz) subindo uma posição em relação ao final de semana anterior.

Os líderes do fim de semana do dia dos pais caíram duas posições cada, “Duro de Matar 4.0” é o terceiro e “A Volta do Todo Poderoso” em quarto. Em quinto lugar continua a comédia romântica “Sem Reservas”, seguido da animação “Ratatouille” e “Transformers”. A oitava posição de “Harry Potter e a Ordem da Fênix” faz o bruxo ultrapassar a marca de 4,2 milhões de espectadores no Brasil. Fechando o top 10 nacional temos a fantasia “Mimzy – A Chave do Universo” e a comédia nacional “Saneamento Básico – O Filme”.

A comédia sobre universitários comemorando o ano de formatura com festas “Superbad – É Hoje!” começou bem sua carreira nos cinemas norte-americanos com a primeira posição e 33 milhões de dólares em caixa, superando “A Hora do Rush 3” que fez 21,3 milhões e já acumula 87 milhões. “O Ultimato Bourne” caiu para terceiro e acumula 164 milhões e “Os Simpsons” com o quarto posto já tem 165 milhões. A lista segue com a ficção “The Invasion”, o romance épico “Stardust – O Mistério da Estrela Cadente”. A comédia “Hairspray” com o sétimo lugar ultrapassa a marca de 100 milhões de dólares, e é seguida pela comédia de ação “Vira-Lata”. O nono lugar de “Harry Potter e a Ordem da Fênix” confirma seus 278 milhões de dólares acumulados. E fechando as dez maiores bilheterias entre os dias 17 e 19 de agosto nos EUA tem a comédia de Adam Sandler, “Eu os declaro Marido e... Larry”, que acumula 110 milhões.

Esses números do cinema americano mostram que essa temporada de verão americano (do primeiro fim de semana de maio até o primeiro fim de semana de setembro) tem de tudo pra ser a mais rentável da história, prova disso são os quatro filmes ultrapassando a marca de 300 milhões de dólares (Homem-Aranha 3, Shrek Terceiro, Piratas do Caribe – No Fim do Mundo e Transformers) e outros dez filmes ultrapassando a cifra de 100 milhões de dólares até o momento.
Fernando Fonseca
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Os Simpsons – O Filme


Quando “Os Simpsons” estreou nas televisões americanas há mais que 18 anos, a série inovou e surpreendeu. Trazia uma família amarela, mal desenhada e disfuncional em um desenho que não era indicado para as crianças. O pai era bêbado, a mãe frustrada, o filho uma peste e a filha idealista. Tudo isso com piadas politicamente incorretas ao longo de cada episódio junto com sátiras políticas e religiosas sendo que a base de tudo isso já era uma grande gozação com as famílias americanas de classe-média. O sucesso foi imenso e hoje a série ainda é exibida (a 19ª temporada estréia em outubro nos EUA), agora no mundo todo, tendo em seus personagens verdadeiros ícones. Um filme já estava demorando para sair, e esse ano, finalmente estréia Os Simpsons – O Filme, e o resultado não é nada decepcionante.

No filme Homer se encanta por um porco e acaba por fazer a maior burrada de sua vida, poluindo o lago de Springfield, colocando a cidade em perigo e abalando seu relacionamento com Marge. E essa é a premissa básica do filme e tudo o que foi revelado antes da estréia.

Agora, a pergunta que não quer calar: é um episódio mais longo da série? Talvez possa até ser, mas na hora de fazer o filme, os realizadores trataram de diferenciar cinema de TV em certos aspectos: a técnica está bem melhor, e quando vemos a população de Springfield caminhando com tochas, dá pra distinguir o rosto de cada um dos personagens. O roteiro está mais bem amarrado, com começo, meio e fim muito bem definidos e o filme tem mais piadas por minuto do que qualquer episódio da série já foi capaz.

E talvez esse seja seu ponto mais forte: o filme é absurdamente hilário. Desde o começo com Comichão e Cocadinha, até a última cena o riso é garantido. Trazendo o humor politicamente incorreto da série, o filme também se deu direito a algumas ousadias a mais, como um nu frontal de Bart (que, acreditem, é importante para a história) em uma cena que leva o cinema inteiro às gargalhadas. Além do mais os produtores acertaram em serem mais objetivos no filme. Poucas cenas estão lá simplesmente por estar, sendo que a maioria tem alguma função na história e quando aparece uma cena “inútil” é por um bom motivo (como uma piada com a Fox).

Com isso, o filme é bem curtinho, 87 minutos de duração, mas o tempo é bem gasto e quase todas as dezenas de coadjuvantes da série estão lá: Ralph, Krusty, Clétus, Moe, Barney, Lenny, Apu, Sr. Burns e Smithers (que aparecem pouco, mas compensam o tempo em cena), o Vovô e, principalmente, Ned Flanders, com quem Bart desenvolve um relacionamento mais afetivo. E também novos personagens, como o garoto irlandês Colin, por quem Lisa se apaixona e o grande vilão do filme, o chefe da Agência de Proteção Ambiental.

Assim, o que se vê no cinema pode até ser um episódio maior, mas isso não deve impedir ninguém de sentar na poltrona do cinema e se matar de rir por quase uma hora e meia. Afinal, foram quase 20 anos de espera, e valeu a pena.

PS: Durante e após os créditos há varias cenas extras, incluindo a primeira palavra de Maggie.

Nota 9

Viníccius Boaventura
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Tapete Vermelho em Gramado
A Serra Gaúcha celebra a 35ª edição do Festival de Cinema de Gramado em semana de falhas e prêmios

O 35º Festival de Cinema de Gramado, outrora o mais importante festival de cinema do Brasil, perdeu espaço com o tempo e hoje divide os holofotes com outros eventos nos quatro cantos do país. Por isso, tem investido em renovação para voltar aos tempos de glória. Uma renovação que inclui a volta de filmes mais autorais do que filmes comerciais, que faziam encher o tapete vermelho de astros e estrelas por obras sem conteúdo.
Na noite de estréia, uma recepção fraca marcou o início do festival. O primeiro longa exibido foi o documentário “Castelar e Nelson Dantas no País dos Generais”, do mineiro Carlos Prastes, teve um público pequeno e que aplaudiu a obra mais por educação do que por entusiasmo. Em seguida foi a vez de Paulo Nascimento ver seu drama “Valsa para Bruno Stein”, com Walmor Chagas e Ingra Liberato fazer o povo chorar de tanto rir devido aos equívocos do diretor em algumas cenas.

Gramado teve uma semana de altos e baixos, principalmente, por causa de falhas na organização. Primeiro foi a exibição do documentário “Cocaleros”, do argentino Alejandro Landes, que acompanha os últimos 60 dias da campanha de Evo Morales à presidência da Bolívia, que obrigou o público a assistir a versão em DVD de serviço – que apresenta a cada cinco minutos uma mensagem contra a pirataria – pois a versão em película não chegou a tempo. Depois, foi a utilização da janela errada (janela de enquadramento que se ajusta ao tamanho da película) que interrompeu a exibição do filme “Olho de Boi”, de Hermano Penna. E, por fim, os prêmios especiais concedidos por um júri de universitários a categorias técnicas que não foram anunciados oficialmente na cerimônia de premiação e, a organização se retratou argumentando que se trata de “um projeto experimental que busca inserir estudantes no contexto técnico de avaliação das produções cinematográficas do Festival de Cinema de Gramado”. Porém, só esqueceram de avisar aos jovens que passaram a semana avaliando os filmes que eles não teriam seus prêmios anunciados.

O grande vencedor oficial nacional foi “Castellar e Nelson Dantas no País dos Generais”, eleito melhor filme. “Deserto Feliz” deu a Paulo Caldas o Kikito de Melhor Diretor e também Melhor Filme do Júri Popular, Prêmio da Crítica e Melhor Fotografia. Gustavo Machado escolhido Melhor Ator por “Olho de Boi”, que ainda deu a Marcos Cesana a honraria de Melhor Roteiro. Ingra Liberato como Melhor Atriz por “Valsa para Bruno Stein” e o Prêmio de Qualidade Artística para “Condor” encerram a lista.

Entre os estrangeiros “Nacido y Criado”, do argentino Pablo Trapero levou os Kikitos de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Fotografia. O mexicano “O Cobrador” ganhou o Prêmio Especial do Júri. Mas quem brilhou mais foi “El Baño del Papa”, com cinco Kikitos: César Troncoso – Melhor Ator, Virginia Méndez – Melhor Atriz, Melhor Roteiro, Melhor Filme do Júri Popular e Prêmio da Crítica.

Entre os curtas de 35mm “Alphaville 2007 d.C.” de Paulinho Caruso ficou com Melhor Filme e “Satori Uso”, de Rodrigo Grota ganhou o Prêmio da Crítica.

Gramado também abre as portas para mostras paralelas à competição oficial. O filme “Ponto de Vista”, do gaúcho Cristiano Aquino venceu o prêmio de melhor filme da 31ª Mostra Competitiva de Cinema Super 8 do Festival de Gramado. O sexto troféu Eduardo Abelin foi entregue à Casa de Cinema de Porto Alegre, uma produtora independente que surgiu há 20 anos com a união de quatro produtoras menores. Hoje é referência nacional e responsável por obras como “O Homem que Copiava”(2003) e o recente “Saneamento Básico – O Filme”, ambos de Jorge Furtado. “Rolex de Ouro” de Beto Rodrigues venceu a Mostra Gaúcha.

Além disso, entre os dias 10 e 12 de agosto ocorreu o 2º Granimado – Festival de Animação de Gramado. Foram inscritos 141 curtas-metragens e videoclipes. Além da presença de três longas exibidos especialmente pela comemoração de 90 anos da animação no Brasil: “Rocky e Hudson”, de Otto Guerra; “Brichos”, de Paulo Munhoz; e, “Garoto Cósmico”, de Alê Abreu. O Granimado oferece diversas atividades gratuitas como palestras, oficinas e debates. Além de uma integração com profissionais canadenses, numa parceria para ampliar as possibilidades técnicas da realização de animação no Brasil.

Possivelmente, o grande momento dessa 35ª edição do Festival de Gramado tenha sido a entrega do Troféu Oscarito à Zezé Motta, em homenagem à sua carreira de 40 anos, que inclui filmes como “Vai Trabalhar Vagabundo” (1973, de Hugo Carvana) e “Xica da Silva” (1976, de Cacá Diegues). A atriz de 62 anos muito feliz com a festa distribuiu sorrisos contagiantes na noite gaúcha.

Agora só nos resta esperar por 2008 e ver se os organizadores conseguem corrigir as falhas grotescas que ocorreram nesse ano, como mostra de respeito ao público que compareceu ao evento e retomar o prestígio desgastado.

Fernando Fonseca
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Editorial
Começou como uma brincadeira num tópico da comunidade da Set. Aos poucos todos repararam que a coisa poderia render frutos. A turma abraçou a idéia, todos contribuíram como podiam, e foi de uma alegria imensa ver como a galera se identificou e se empenhou na construção. A revista NERD é um sonho de nós, blogueiros amantes de cinema, musica, quadrinhos e cultura pop em geral. Todo mundo é um pouco critico e aqui temos uma voz ativa. Na nossa edição de lançamento teremos matérias diversas, sempre com uma preocupação pelo leitor (afinal nada pior do que ler textos maçantes e ególatras). Esse é só o começo de tudo. Gradualmente o trabalho irá melhorar, esse é o nosso compromisso. Obrigado a todos que participaram do projeto, seja escrevendo, opinando ou lendo. Esse é só o começo. Longa vida a NERD.

Sasquash Cavalera

Diretor de Redação – thesasqua@hotmail.com
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