segunda-feira, 27 de agosto de 2007 |
Hostel Part II |
O foco continua o mesmo, porém a essência é bem diferente do que se imagina. Três jovens moças fazem o seu curso de arte no berço do renascimento moderno, Itália. Lorna é jovem meio hippie e meio desligada do mundo. Whitney é aquela que aproveita tudo no momento e algumas vezes se mete em confusões e Beth, que sempre fica na dela, observando tudo e que guarda um importante segredo. E depois de uma aula de pintura, o trio de moças é convencido a ir a um SPA para relaxar um pouco, e vão aonde tem as melhores fontes térmicas da Europa, em um albergue lá na Eslováquia (...). O Albergue Parte II (Hostel Part II, 2007) continua a saga criada pelo diretor Eli Roth e mantêm o mesmo time do primeiro filme, porém o foco já é outro. De invés de ser rapazes que vão atrás de sexo fácil (alguns defendem como o gancho principal para eles irem ao lugar, outros acham desnecessário) a realidade já é outra, agora são moças que fazem curso de arte que vão atrás de relaxamento e descanso. E as moças são representadas por Heather Matarazzo (Lorna), Bijou Phillips (Whitney) e Lauren German (Beth).
(...) E o herói do primeiro filme, Paxton, pensando que tudo iria sair bem, saiu com a personalidade transtornada e pior, sofre de pesadelos todas as noites e o seu destino realmente não é feliz. E depois do incidente a organização que proporciona ricos entediados com a sua vida (tanto na profissional quanto pessoal, a fazem os instintos primários do ser humano que é matar e sentir prazer) virá uma verdadeira fortaleza aonde qualquer um que irá naquele lugar não sairá sem matar.
A maior polemica do filme não é o filme em si, e sim os eventos que aconteceram antes do filme estrear. Duas semanas antes de estrear nos EUA, vazou literalmente a versão workprint do filme e ainda pior, a versão que sai não está totalmente completa, como exemplo disso, existe seqüências dessa versão que está com o plano verde ou a colagem de um efeito não está correto. Mas o pior ainda estava por vir. Muitas criticas que saíram do filme não foram baseadas na versão final e isso ajudou o filme não ser tão recebido.
O Albergue Parte II estreou arrecadando apenas 8 milhões de dólares, de primeira vista pode se comparar um fracasso comparado o primeiro que arrecadou 20 milhões. Mas se analisar quais eram os filmes que estrearam e quais estavam entre os primeiro, a diferença começa a sentir logo. O primeiro filme estreou onde estavam entre os primeiros King Kong e As Crônicas de Narnia e os dois já estavam em sinais de fraqueza na bilheteria, já o segundo filme estreou concorrendo contra Treze Homens e Um Novo Segredo, Piratas do Caribe: No Fim do Mundo, Ligeiramente Grávidos (uma das maiores surpresas do ano) Shrek Terceiro. E acreditem, competir com esses filmes foram dureza e pior para Surf Up, uma das maiores promessas caiu em fracasso. E por causa desses problemas técnicos o filme vai sair diretamente para o mercado de dvd e fica aquela coisa, deveria ir ao cinema ou não?
O roteiro continua quase o mesmo do primeiro filme, porém se sente algo diferente, que é mais profundidade da organização criminosa que o filme trata, e mais seriedade a trama, isso pode está relacionado pelo fato do elenco principal ser mulheres assim dando mais seriedade a trama e assim deixando de lado as piadas grosseiras que marcam o primeiro filme deixando assim um tom mais serio para a segunda parte da trama.
A direção de Eli Roth para a segunda parte é visivelmente melhor do que o primeiro filme. Indo contra todos os filmes de terror atualmente, Roth está fugindo cada dia mais do estigma videocliptica que se estabeleceu para esse gênero, e é o único que está tentando fazer algo diferente na decaída industria de terror hollywoodiana, que infelizmente está investindo e pesado em remakes. E também no quesito da violência, o homem mostra por que veio, apesar de não ter muitas mortes, porém o teor da violência chega a níveis realmente macabros a ponto de não acreditar no que está se vendo.
O Albergue Parte II é um bom filme? Isso vai depender por que Eli Roth por um lado é uma promessa de um novo mestre dos filmes de horror para alguns fãs de horror e para outros é mais um charlatão que vive escorado em Tarantino. E o filme para quem gostou do primeiro filme funciona tranqüilo, para quem não gostou, vai continuar na mesma, não gostando. Mas a maior parcela de culpa foi dos apressados que foram ver o filme antes de está completo e tirou conclusões que muitas vezes precipitada demais fazendo jus aquele ditado popular, quem é apressado, come cru. Um bom filme? Não sei, eu gostei...
João Paulo Rodrigues da Silva |
posted by Revista Nerd @ 20:50   |
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