quarta-feira, 29 de agosto de 2007 |
Ultimato Bourne |
No tão esperado verão americano das “trequências” (nome dado às várias continuações de numero 3 de blockbusters) poucas foram as películas que conseguiram supreender, ou ao menos igualar, a qualidade dos filmes anteriores. E não foram raros os casos de decepção. E, como dizem que o melhor fica para o final, “O Ultimato Bourne” injeta uma dose cavalar de adrenalina, excitação e emoção nesse panorama.
O primeiro filme da série “Bourne” foi um sucesso surpresa. Considerado até mesmo pelo próprio astro Matt Damon como a última chance de realmente estourar nas bilheterias, “A Identidade Bourne” levou mais de 120 milhões de dólares só nas bilheterias americanas. A eventual continuação (“A Supremacia Bourne”) veio e fez mais sucesso que o original, levando mais de 170 milhões em solo norte-americano. E o terceiro capítulo da franquia do agente desmemoriado levou, só no fim-de-semana de estréia, 70 milhões de pessoas aos cinemas. Nesse novo episódio, Bourne descobre que um jornalista britânico tem informações que podem ajudar a montar o quebra-cabeça que é a sua memória. Mas as coisas não se mostram exatamente como são e novamente Bourne entra num perigos o jogo de gato-e-rato com os agentes americanos.
E quando Jason finalmente entra no jogo perigoso dos americanos, dai meu amigo, é porrada pra tudo quanto é lado. E, como virou hábito na franquia, da-lhe ação ao redor do globo. Desde uma emocionante caçada num metro londrino até uma furiosa perseguição automobilística pelas ruas de Nova York, passando, e pulando, algumas janelas em Tangiera, o grau de ação aumenta e se supera a cada minuto. Diria que, ao longo do filme, temos fácil fácil 2 ou 3 cenas para entrar no hall de melhores do gênero. E, se nos episódios anteriores Jason Bourne estava sempre a um passo a frente dos agentes, aqui ele os faz parecer debéis mentais com armas. É íncrivel como Bourne confunde tão habil e rapidamente seus perseguidores, fazendo o serviço parecer fácil demais. A cena no metrô londrino é um exemplo bem claro disso que eu acabei de dizer. Nesses filmes uma coisa que sempre me impressiona é o casting. No primeiro, além de Matt Damon e Franka Potente muito bem em seus papéis, tinhamos a presença sempre competente de Brian Cox e Chris Cooper. No segundo, Cox retorna e ainda trazem Joan Allen, uma adição, no mínimo, de peso. Talvez a cereja do bolo de casting esteja aqui: Temos Albert Finney, Scott Glenn, David Strathairn, Paddy Considine, além do retorno de Joan Allen e um papel consideravelmente maior para Julia Stiles, antes uma coadjuvante “de luxo” nos dois primeiros. Todos, obviamente, muito bem em seus devidos personagens.
No final das contas, Paul Greengrass mostra novamente como fazer uma sequência sem exageros, sem ser pretenciosa, mas sendo efetiva e simples. Palmas para ele.
NOTA: 9
Gustavo |
posted by Revista Nerd @ 13:30   |
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