terça-feira, 6 de novembro de 2007 |
Morte no Funeral |
Morte no Funeral (Death at a funeral) é uma comédia de erros que conta a história de uma família dividida por ciúmes, segredos e confusões que se encontra por ocasião da morte do Patriarca da Família. Não é nada que vá mudar a nossa vida, mas sabe aquele filme que faz você se sentir mais leve? Totalmente descompromissado? E feliz? Assim é esse filme, você já viu, ouviu e até riu com as mesmas piadas (Algumas dignas do Programa Zorra Total da Rede Globo!). Mas se retirarmos apenas algumas cenas que apelam para a escatologia desnecessária, O filme é garantia de boas risadas porque, estranhamente, as mesmas piadas funcionam no filme, fazendo dele uma grata surpresa! Eu adorei o filme, desde a abertura (simples, original e eficiente) até os créditos finais com os costumeiros erros de gravação! O Roteiro é batido, trata de inveja entre irmãos, sogros que não aceitam seus genros, pílulas trocadas, alucinógenos, a viúva que descobre a traição do marido após a sua morte, o tio ranzinza e mal-humorado, enfim, um amontoado de clichês! O diferencial desse filme é a direção franca e experiente de Frank Oz (de Será que ele é?) que resolveu apostar todas as suas fichas na escalação do elenco para contar o mesmo feijão com arroz. A direção dos atores é impecável, Frank deve ter se divertido muito durante as filmagens, pois isso fica claro na tela: Mathew MacFadyen (de Orgulho e Preconceito) esbanja charme e bom humor na pele de Daniel, o irmão “patinho feio” da história que dá a volta por cima no final; Rupert Graves (de V de Vingança) mostra-se muito a vontade no papel de Robert, o irmão bem sucedido da família; Jane Asher (Musa inspiradora de várias canções dos Beatles – entre elas Honey Pie e All My Loving – e também ex-noiva de Paul McCartney) há muito não dava as caras nas telas do cinema e mostra que ainda é competente no papel de Sandra, a matriarca da família; Peter Dinklage (de Vira-Lata) mostrando-se cada vez mais versátil na tela do cinema como Peter, o discreto amante gay; Peter Vaughn (de As Montanhas da Lua) esbanjando bom humor no mal-humorado personagem Tio Alfie; e Alan Tudyk (guardem esse nome, de Eu, Robô), são dele as piadas mais engraçadas do filme! No papel de Simon ele é, de longe, a melhor coisa que vemos no filme! Enfim, o filme na verdade é bem meia boca, mas, quer saber? O cinema precisa de filmes assim porque o público precisa de filmes assim!
Frank Oz parece saber disso! Que Bom!!!!
NOTA 8,0
PH Marinho |
posted by Revista Nerd @ 10:38   |
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