terça-feira, 6 de novembro de 2007 |
LEÕES E CORDEIROS |
Parece que só recentemente o cinema americano vem dando gigante espaço a obras políticas. Seis anos após os atentados ao World Trade Center, vários cineastas se empenharam a realizar filmes que tenham uma mensagem aos americanos e, como não poderia faltar, uma crítica ao seu governo. Porém, nenhuma safra de filmes políticos foi tão medíocre quanto a de 2007. E o caso não é diferente com o novo filme de Robert Redford, Leões e Cordeiros.
O filme critica a guerra do Afeganistão diretamente, e essas críticas vem na sua maioria do personagem de Redford, um professor tentando convencer um de seus alunos a não ir para a tal guerra. O discurso de Redford é patriótico e inflado, e seus métodos de persuasão ao público são tão enojantes e apelativos quando aqueles usados por Paul Haggis. Se fosse protagonizado por ele, o filme seria um desastre. O próprio Redford sabe disso e coloca o foco principal da história em uma dupla improvável: uma repórter (Meryl Streep) e um senador (Tom Cruise). Ambos estão no auge de seus talentos, em dialogos afiados e nuances marcantes. O filme se torna algo infinitamente interessante quando os dois estão em cena.
Ironicamente, o filme funciona mais cinematograficamente do que politicamente. E olha que, como cinema, o filme é horrível. Mas a verdade é que Redford tem argumentos. Só não sabe como expressá-los.
NOTA 5
Eagle Tamer
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posted by Revista Nerd @ 11:29   |
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1 Comments: |
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"Parece que só recentemente o cinema americano vem dando gigante espaço a obras políticas."
Discordo, acho que sempre teve espaço, sob diferentes formas e privilegiando diferentes pontos de vistas.
Não vi o filme em questão mas concordo quando falas sobre o redford. Sempre teve boas intensões, apesar de quase nunca acertar em cheio.
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"Parece que só recentemente o cinema americano vem dando gigante espaço a obras políticas."
Discordo, acho que sempre teve espaço, sob diferentes formas e privilegiando diferentes pontos de vistas.
Não vi o filme em questão mas concordo quando falas sobre o redford. Sempre teve boas intensões, apesar de quase nunca acertar em cheio.